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09 setembro 2013

Uma perda irreparável...

Meu coração esta em pedaços... Culpa, raiva, frustração, agonia...E talvez nem devesse, afinal a perda não foi tão grande em espécie, nem foi uma perda pessoal...

Ontem... 

O Word está aberto aqui a algumas horas e eu não consigo escrever.. pq esta difícil até de falar, tamanha minha culpa...

Então... Já falei do Ali, leão de pelúcia da Laís aqui algumas vezes... tbm já postei mil fotos qem que ele aparece. O danado já foi problema na escola, mas tbm ajudou a Laís superar o desmame sem muito problema. Era (infelizmente, no passado) o companheiro de todos os dias e, principalmente de todas as noites.

Mesmo com a proibição de levá-lo diariamente para a escola... ele ia e voltava no carro.. estava junto com a gente na hora do reencontro com Laís. Na nossa louca rotina de sono era a primeira coisa que Laís pedia (a segunda é mamadeira e a terceira para colocar a mão no meu peito)... e acompanhava ela por toda a noite, ali do ladinho!!!

Juro que só de escrever me dá vontade de chorar...

Ontem fomos na Fazendinha, em vargem Grande.. O Estação Natureza.. espaço natureza.. sei lá como chama.. (outra hora falo mais sobre isso) e o Ali foi junto... ele quase sempre ia nos passeios  junto com os pôneis... Mas como teria muita coisa fazer, ver, e brincar, Laís mesmo deixou ele no carro!!!

De lá fomos para a Bienal do Livro.. era o ultimo dia e eu queria muito ir. Como as duas coisas são muito longe da minha casa e as duas seriam nossa ultima oportunidade de aproveitar, desencaixotamos o carrinho de Laís que facilitaria nossa “jornada”.

Chegamos na Bienal com Laís dormindo e na hora de passar para o carrinho o Ali foi junto. Não teria problema... no carrinho da para entulhar tudo... e assim seguimos as mais de duas horas que permanecemos lá.

Na volta para casa, pegamos o caminho mais longo... somos meio doidos, mas gostamos desses momentos... Daí quando estávamos passando na orla, Laís começou a reclamar da cadeirinha... e pediu o pequeno. Kd? Em lugar nenhum “a mão” naquele momento.

Começamos a ficar apreensivos com a possibilidade de ter perdido ele... e procuramos mais um pouco quando o carro parava nos sinais.. Paramos para lanchar e futucamos mais atras do bicho e nada... Eu confesso que estava tranqüila... nosso carro é sempre uma confusão de coisas.. ele estaria lá debaixo de alguma coisa.

Mas não estava.

Provavelmente se perdeu no finalzinho da Bienal, quando já estávamos bem cansados... quando Laís estava empolgada com um livro de Dinossauro que tinha ganho, quando paramos na pipoca ou para pagar o estacionamento... ou até no caminho até o carro. Tinha muita gente... um mundo, e não prestamos atenção nisso na hora que entramos no carro.

Resolvemos conversar com ela antes que ela desse falta. Seria muito pior ela saber que não teria seu bichinho, no momento da carência.

Eu chorei, maridou ficou com um cisco no olho e ela fez beicinho. Triste, magoada, sem chão. Perguntando pq ninguém entregou para ela? Como ela iria fazer sem ele, que ela amava tanto? Que dó, gente!!! Total!!!!
Engraçado que nós perdemos pessoas queridas já, mas Laís não teve dimensão disso. Não tomou conhecimento da perda. E foi assim que eu a senti ontem... como se tivesse perdido um amigo.

Na esperança de tentar comprar outro igual, falamos que vamos tentar.. que vamos fazer de tudo para encontrar o Ali... e ela ficou animada, pq “uma criança teria achado o Ali... e dado a uma entregador para vir trazer para ela. E ela estaria esperando”... Mas não sei se vai ser assim.

Liguei no Rio Centro, liguei na organizadora da Bienal... queria saber de algum achados e perdidos... alguma possibilidade. Mas fui tratada com rispidez até.. Ninguém entendeu a minha “dor”.

Pode ser exagero? Talvez... mas estamos terrivelmente tristes com a possibilidade de chegar em casa e explicar para Laís que o ali não vai mais voltar. Ele fazia parte da nossa família.. Se não estava com a gente, estava em casa, tomando conta de tudo (desculpa usada quando esquecíamos ele).

Talvez isso dê a dimensão de perda para Laís? Talvez.. Mas aos 3 anos, dessa forma abrupta (sei que toda perda é abrupta, mas deixa eu sofrer?! rs)?? To triste, gente.. me consola?!

Laís podia ter se apegado a um personagem... ela tem tantos.. Dora, Nessa, Mickey.. seria mole comprar e dizer que demos um banhinho e ele estava lá.. limpo que nem novo... poderia ser que o amor continuasse.

Mas...

O Ali não tem marca, foi comprado de uma daqueles cestões das lojas Americanas a R$ 9,90 a mais de uma ano e meio... e lá na zona sul. Pensa aí qual é a chance de acharmos um igualzinho para ela????


Digo que nada é impossível pq não quero me conformar com a idéia de ensinar sobre perda tão cedo assim. Pq acredito que pouquíssimas coisas são impossíveis.. e pq to triste.


3 comentários:

  1. Poxa vida amiga ... que triste!!!

    Tomara que consigam encontrar ou contornar a situação. Já tentou comprar outro igual pra dizer que achou o Ali?? Beijos ...

    Roberta e Luma
    http://princesaluma.blogspot.com.br/
    http://motivosparaestareserfeliz.blogspot.com.br/

    Visite meu outro blog e curta minhas páginas?!

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  2. Eu conheci o Ali em trindade, era um bom garoto ....

    amiga ja te falei por e-mail e te digo novamente, vc tem todo o direito de sofrer junto com sua pequena, todo o direito de achar irreparável e por aqui tb aconteceu e tive a mesma rispidez quando liguei para os lugares infelizmente.

    óh ja joguei no google e não achei nenhum Ali para substituição TRISTE MUITO TRISTE ....

    ps.: eu sei como ela é apegada com os brinquedos dela e sei como um a um é insubstituível a menos que seja reposto pelo mesmo tipo o ponney o que não é o caso do nosso amigo rei da selva.

    muitos beijos e abraços apertado em vc e na pequena !

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  3. Ai que situação chata!!! Tadinha da sua filha, eu sei bem como é ter um brinquedo que se gosta muito.
    Espero que passado alguns dias vocês encontrem ( tente ir no local novamente e falar com o achados e perdidos).
    Andressa

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