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30 setembro 2013

Então que já deu... Uma historia com começo meio e fim!!!

Esse até poderia ser o titulo de um post para falar da minha relação com o blog ultimamente... pq ta abandonadinho, o bichinho... as vizinhas, então... aff!!! Mas vamos que não dá para parar e o assunto aqui é velho conhecido: A creche-escola!!

Então... já falei aqui sobre os inúmeros problemas e questionamentos que tive com a escola de Laís. Na verdade, seguindo minha linha reclamona, acho que nunca falei de algum ponto realmente positivo que a escola trazia para a nossa vida.

Falei quando Laís entrou, sobre minhas duvidas e depois sobre toda a confusão que aconteceu com a venda da escola e depois “retomada” dos antigos donos e o problema que isso tudo causou (aqui).

Daí tbm falei sobre como as coisas andavam (aqui e aqui) e que o ritmo não estava muito melhor (aqui) do que no ano passado. Minha insatisfação perdurou.

Mas tinham pontos positivos? Sim. Laís se machucou pouquíssimas vezes, nunquinha reclamou de ter sido mal tratada ou deixada de lado, teve duas professoras muito dedicada (ano passado e esse ano – mas as duas sem ser durante todo ano letivo) e evoluiu muito no quesito convivência, desenvolvimento e conhecimentos básicos a idade dela – que talvez era o mínimo que eu podia esperar da escola.

Mas...

Cansei!!! A partir de hoje Laís passou a ficar com minha mãe...

E vamos aos motivos que é para eu não esquecer (se é que esqueceria) e para alguém que se enxergar nessa situação pular fora tbm!

- Alta, altíssima, rotatividade de funcionários. E o pior é que para a dona da escola todos eram o fim da picada... Mas tinham sidos contratados por ela, o que demonstra, no mínimo incapacidade de avaliação de profissionais. Além de terem como reclamação quase como um coro sobre salários e pagamentos.

- Aulas de balé que serviram para mascarar um aumento na mensalidade, já que as crianças tinham uma ou nenhuma aula por mês. E isso ficou demonstrado no tempo que demorou até que tivesse a primeira apresentação dessas aulas (elas eram durante o período da creche, então não sabíamos como era o andamento das aulas) e no tanto de vezes que Laís voltava com a roupa na mochila sem ter sido usada.

- Reuniões de turma que não era com as professoras ou cuidadora e sim com a dona da creche, que usava nosso tempo para falar de nomes nos objetos e sobre a mãe que reclamou disso ou daquilo, ao invés de nos dizer sobre o desenvolvimento e a rotina das crianças.

- Retorno. NUNCA TIVE!! (minto... para não dizer que nunca tive, no peirodo em que a creche estava sendo administrada pela irmã da dona ela me chamou para conversar sobre uma mudança no comportamento de Laís e o que estava sendo feito para que isso fosse contornado!!! Fiquei mega feliz.. e logo depois triste de novo... pq não tive retorno disso tbm, já que ela saiu da creche)

O que eu sabia do dia-a-dia de Laís era através dela mesma. Ou das perguntas que eu fazia a professora dela ou as meninas da creche. Mas era tudo sempre muito vago. A professora só estava lá pela manha e acaba quase nunca encontrando ela. As meninas da creche não tinham preparo para esse retorno que deve ser dado. Elas estavam lá para cuidar das crianças e ponto.. tipo ponto mesmo, não adianta pedir que pensem e dêem retorno aos pais..

Os donos da creche só diziam: - ‘Tudo bem!’, ‘Ela está bem!’,  ‘O dia foi otimo’....

Quando fui questionar sobre a reunião com a professora, onde ela poderia me falar sobre os dia-a-dia de Laís e seu desenvolvimento, a resposta que tive foi: “-Acho  antiético a professora falar das crianças na reunião e vc em uns minutinhos no final da reunião para perguntar o que quiser...

Carai... nesse dia eu me coçava (de verdade) para não voa no pescoço daquela uma...Aff!!!

Daí que cansei, né?!

Mas antes, consegui o tel da professora. Que moça bacana.. e que dó pensar em tudo que ela podia passar para Laís até o final do ano mas não conseguiria.

Nessa ligação descobri que ela estava acumulando 3 fases da educação infantil quase ao mesmo tempo. Que ela não podia ficar com a agenda para registrar o dia de Laís, afinal, em palavras dela, “ela quem sabia como era o desenvolvimento e o dia de Laís”... mas não podia pq isso tinha que ficar nas mãos da dona da escola, que tem letra bonita e não escreve mais que o cardápio diário.

Descobri com muita felicidade que Laís era das melhores alunas (ela disse a melhor, mas acho que foi para me ganhar! rs) que ela respondia muito bem a todos os estímulos, que ela reconhecia tudo que já tinha passado até aquele momento, que era a única de seu tamanho que ia até o quadro fazer as atividade da fase a frente da sua...

Mas descobri tbm que ela estava de saco cheio da rotina da creche e do tempo que passava fora de casa. Que ela sempre reclamava disso e que seu rendimento nas ultimas semanas tinha diminuído, pq ela estava com preguiça.

Então...  Não esperava que ensinassem Laís a ler e escrever, pq não precisa disso. As coisas acontecem no tempo certo. Mas acho que a coisa tem que ser feita da forma correta. Acho que passo muito tempo longe dela, então precisava saber do seu dia: como é para comer, como é para dividir o lanche, como é para assimilar o que lhe é dito, como é no trato com as outras pessoas??? Como é a aceitação do novo que lhe é apresentado, como é a aceitação do estimulo, para mais, para menos???

Acho que o maior erro deles foi tentar vender um peixe que eles não eram capazes de servir. Eles cumpriam bem (do mínimo que se pode esperar) a função de passar o dia com Laís. Mas esse dia era um completo escuro para mim... e tudo que não quero é viver no escuro em relação ao dia da minha filha.

O problema é que tenho que ser realista. Eu ainda trabalho 9 horas por dia e ainda passo o dia fora de casa e ainda preciso que Laís seja cuidada nesse período.

Daí que num dia desses de consulta médica, aproveitei que não trabalhei e fui conhecer uma escola que fica bem perto da minha casa. É reconhecida a muito tempo em toda a região, tem uma boa e grande estrutura, parece que tem um diálogo com os pais bem bacana, vai até o ultimo ano do fundamental... Meio que o que eu preciso e quero que seja.

Só que é só meio período. O que é o normal entre todas as escolas, né?! Mas devia ser normal tbm as pessoas (mulheres ou homens) trabalharem em meio período para acompanhar o desenvolvimento dos filhos... mas isso, isso já é outra historia!!!

Nesse momento Laís está de férias... e, ao contrário do que achamos a princípio, ela esta muito feliz e empolgada com a idéia de ficar na casa da vovó, de férias, esperando crescer mais um pouquinho para ir para escola grande!!!

Vou montar um “plano de ação” para fazer esses dias não pesarem tanto nem para ela na frente da TV, nem para minha mãe que não deixou de ter suas responsabilidades.


Agora é cruzar os dedos e esperar que dê tudo certo!!!!

2 comentários:

  1. Gatinha vc sabe que estou com vc nesta decisão né ? já trocamos uma porção de figurinhas sobre o assunto e acho mesmo que vc tomou a melhor decisão ... e sortuda a Lais de poder ficar com a avó antes de realmente passar a ter responsabilidades (cara ja pensou nisso ? vai ser uma fase totalmente nova)

    Estou feliz por vocês !

    beijos de uma família Paulista que AMA muito esta família carioca.

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  2. Tenho certeza que vcs vão encontrar um bom plano de ação! Muito corajosa a sua decisão, e parabéns a sua mãe, que topou dar aquela ajuda básica, coisa bem difícil ultimamente, pois todos tem seus compromissos pessoais e as vovós já não mais aquelas das histórias de Monteiro Lobato! Por aqui tb teremos mudanças, pedi uma licença não remunerada pq estava de saco de chio de não conseguir uma babá legal para ficar as crianças, escola integral não é uma opção, e, como vc disse, nós pais não trabalhamos em meio período. Depois de muita conversa, decidimos apertar as coisas e eu pedi uma licença não remunerada até as coisas se ajeitarem. Rezas para que seja atendida. Ainda não falei disso no blog pq descobri que muitas pessoas do meu trabalho o leem, e me sacaneiam depois, pode! Aiai. De novidade, fiz o curso de doula, e amei! Vontade de jogar tudo para o alto e fazer só isso da vida! Beijos em vcs! Nine

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