tag:blogger.com,1999:blog-24097620459849641522024-03-06T02:16:22.288-03:00Meus pequenos e eu...Marthahttp://www.blogger.com/profile/02227165264292254772noreply@blogger.comBlogger458125tag:blogger.com,1999:blog-2409762045984964152.post-84930425373182434552024-01-28T05:00:00.003-03:002024-02-01T04:45:24.881-03:00Guillain Barre 1 ano depois <p>Final de junho de 2022 Ed teve uma convulsão (leve, comparada com as anteriores, mas incomum dentro do quadro de epilepsia com tratamento regularizado, rotina ok) que nos deu um susto. Com ajuda do meu pai, irmão e um vizinho, estabilizamos ele e levamos pro posto. Conseguimos alguns exames no mesmo dia, uma tomografia no dia seguinte, e uma ressonância que foi marcada pra dali pouco mais de 1 mês, tudo pelo sus. </p><p>Na mesma semana apareceram alguns machucadinhos vermelhos e irritadiços na base da barriga. No posto falaram que era alergia e ele não deu muita importância. </p><p>Ele entrou de férias, mas trabalhou muito comigo, estávamos cheios de planos: Aumentar a empresa, ele sair do clt e vir trabalhar exclusivamente comigo, procuras um lugar maior pra morar e ampliar a Mãe de papel, cuidar mais da gente e das crianças. </p><p>Viajamos pra roça por um semana no final de julho/inicio de agosto.Estávamos no inicio do tratamento de TDDH do Caio, recém diagnosticado. Eu e Laís tivemos uma virose forte e então decidimos antecipar a volta. Quase colocamos fogo no carro e demoramos 9 horas, numa viagem que seria de 4/5h. A vida estava pulsando e ativa. Voltamos na segunda. Ed voltou a trabalhar na quarta. Na sexta ele teve uma diarreia fortíssima, maior do que ja lembravamos... </p><p>No início da semana seguinte ele começou a reclamar de um cansaço, de dormência nas mão e na boca. Como ele sempre foi muito dramático, não dei muita atenção. Ele foi fazer a ressonância nessa semana e tbm foi no posto umas 3 vezes. Falaram que era crise de ansiedade.</p><p>No sabado ele ja estava bem mal, bem indisposto. Parecia uma daquelas gripes fortes chegando. Ele passou a noite meio gemendo, sem posição, sem conseguir respirar, sem conseguir dormir. Por volta das 7h eu pedi que ele tomasse um banho quente para ajudar a relaxar o corpo... menos de 5 minutos depois, escutei ele cair no banheiro e me gritar. As pernas estavam perdendo as forças... consegui secar ele e ele se vestiu e foi meio se arrastando pro sofá. Era dia dos pais. Ultimo dia que as crianças viram o pai. </p><p>Combinei com ele de seguir a programação do dia.. almoçar com as crianças e meus pais e irmãos e depois encarar o hospital sem hora pra sair. Na Upa descobrimos que aquela alergia da barriga era Hepes Zoster e que não tinha sido tratada. Passaram uma porção de antibióticos, tomou medicação e foi fazer exames. Ele foi internado depois da bateria de exames não detectar o que ele tinha, e a força das pernas não voltar. </p><p>No dia seguinte, na upa, era dia de visita e passar pelo medico. Na ficha eu li pela primeira vez suspeita de Guillain Barre e meu mundo desabou ali mesmo pq eu tinha uma leve informação sobre a doença. E ali começou a batalha para tirar ele da Upa e passar ele para o hospital. Ed conhecia muita gente, falava com todo mundo, usava e abusava do "eu conheço fulano". Eu não. Mas fui atras dos amigos, da prima que trabalhava no hospital, de quem pudesse ajudar. Na terça a noite ele foi transferido pro quarto do hospital e eu pude ver ele na quarta. Ele já não tinha movimento nenhum nas pernas, os braços estavam começando a parar.. </p><p>O exame para confirmar a Guillain Barre só poderia ser feito na semana seguinte. Seguiam as medicações, exames para descartar outras possibilidades e o corpo dele foi parando aos poucos.. na sexta ele fez uma pulsão, parte do procedimento de diagnóstico da doença.. e o diafragma ja estava parando. As enfermeiras e medica falaram que era ansiedade pq eu estava ali. Ele ja não conseguia engolir saliva. </p><p>No sabado de manha, depois de um noite em pé, segurando ele dormindo sentado para não engasgar, chegou um medico mais dinâmico. O diagnóstico estava fechado, o que eles estavam esperando, iam transferir ele para a UPG para ele receber a medicação. Era Guillain barre, decorrente da Herpes Zoster e até da diarreia, foi o que o medico explicou. Tinhamos tomado vacina a mais de 7 meses, não tinha nenhuma relação com virus de vacina. Tudo isso ele me disse em volume alto e na velocidade 2x enquanto ia de um lado pro outro e fazia exame pq parecia que Ed estava infartando. </p><p>Eu me despedi do Ed dia 20 de agosto de 2022. 20 dias depois de a gente voltar de viagem, cheios de planos e coisas para resolver. Foi a ultima vez que ouvi ele dizer que me amava. Ele disse que estava com medo e que ia morrer. Me deram informações erradas e eu nao fui no hospital no domingo, disseram que não podia entrar pra ver ele. Mas eu podia ter informações medicas. Na segunda cedo, quando cheguei lá, me deram a informação que ele estava entubado. </p><p>Esperei 4 horas para ver ele. O medico me disse que tinha o resultado do exame feito na sexta. Era Guillain Barre (jura?! Ja sabiam disso a uma semana) mas que ele podia morrer a qualquer momento pq o coração tinha parado, o pulmão tbm e ele era paciente de alto risco. Assim, na minha cara, sem preparação, sem dó. Que a medicação dependia de um processo burocrático e cheio de documentações. Eu desabei ali. Não tinha forças para respirar. Essa parte quem resolvia, quem agilizava, era ele. Se não fosse o marido da minha irmã, meu cunhado, eu teria sentado ali e chorado até acabar o mundo. Ele ouviu todas as instruções e orientações e correu comigo pegar resolver tudo que precisava. Ainda correu comigo por mais 20 dias para ir e voltar do Hospital, todos os dias.</p><p> Demorou 4 dias para ele começar a tomar a medicação. Em 4 dias que ele piorou. Que teve sepse. Que os rins pararam. E que eu fui para o hospital esperar o tempo que fosse para ver ele por 15 minutos ou 1 hora.. ou só para falar com os médicos e sair agradecida pq ele não tinha piorado naquele dia. Ed tomou 5 dias de Himunoglobulina. Mil pessoas tentaram ajudar.. falaram com um, com outro, ofereceram para pedir liminar.. mas no fim o processo foi como era.. </p><p>O prognóstico era que depois da medicação o corpo dele teria que reaprender a funcionar. A sedação era diminuida e aumentada de acordo com a resposta dele.. alguns dias ele piscava o olho fechado para responder, noutros parecia que não tinha mais ninguem ali e em outros, os mais difíceis, eu vi ele se contorcendo. De dor ou para conseguir aprender a respirar. Ed fez diálise e melhorou, melhorou da sepse, estava respondendo ao trabalho da fisioterapia. Mas não conseguia respirar sozinho. </p><p>16 dias depois de ir pra a Upg e entubar, foi preciso fazer uma traqueo pelo tempo que ja estava no tubo. Nesse dia não era dia de visita. Mas me deixaram entrar.. eu vi o rosto dele limpo pela primeira vez em mais de 2 semanas de tubo. Na visita seguinte passei mais de 1 hora dentro da UPG.. ele me respondeu de diversas formas piscou forte e fraco, ouvia tudo que eu falava. Mas estava inchado e tinha outros parâmetros piorando. Saí de lá com planos de voltar no domingo com a maquina de barbear dele. A enfermeira ia me deixar entrar em dia fora da visita e ia limpar o rosto dele. Foi a ultima vez que o vi com vida. Isso foi na sexta. Domingo, dia 11, às 11h40, Ed não resistiu a uma parada cardiorespiratória e morreu. Pouco mais de 1 mês depois de estarmos de ferias fazendo planos para uma vida inteira, ele se foi e eu fiquei sem rumo. </p><p>1 ano e (quase) 5 meses depois o furacão parece que ja passou. Mas deixou um rastro de destruição que eu venho tentando reconstruir dia apos dia, sessão de terapia apos sessão. Com muitas conversas com a psicóloga do Caio, com a minha irmã (que segurou, com meu cunhado, muitas pontas que não eram deles), com ajuda quase 24h da minha mãe (mesmo que seja dando esporro) e do meu pai, com apoio do meu clube, apoio da minha tia/cumadre e do meu primo/cumpadre (que foram essenciais), muitas orações, palavras de incentivo e aquela msg que vinha mesmo depois que todo mundo ja tinha parado de mandar msg de poucas pessoas queridas. </p><p>Eu passei toda minha vida adulta com o Ed. Passei por altos muito altos, baixos muito baixos, vacas gordas, vacas magras. Eu não sabia passar sem ele. Eu tive que aprender. Tive que entender que ele não esta mais aqui e não tem amor ou dor no mundo que vá mudar isso. Tive que fazer muitas coisas que ele "morreria" antes de me deixar fazer ou passar por aquilo sozinha. As lagrimas quase secaram de tanto que caíram. E não to nem perto de ter superado e aprendido a viver sem ele. Mas estou no caminho de aprender a viver comigo e entender quem eu sou e qual meu papel no mundo. Tomando remedio controlado, pq né?! Sozina é mais difícil. Trabalhando mais que consigo e menos do que preciso. Cuidando das crianças, mas ja garantindo a terapia pelos traumas, pq a minha paciência foi pro céu junto com o Ed. Seguindo o tratamento do Caio e tentando ser para Lais a parceria que o Ed era. Eu ainda não durmo. Ainda fico perdida. Mas ja consigo comprar um copo sozinha, sem desabar de chorar pq o Ed não esta comigo para decidir. E é isso. Um dia de cada vez. Um passo de cada vez.</p><p><br /></p>Marthahttp://www.blogger.com/profile/02227165264292254772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2409762045984964152.post-79477480542284625722023-12-31T03:02:00.005-03:002023-12-31T03:02:56.347-03:00Dever de casa da terapia - O que eu consegui em 2023<p> - Encarei muitas primeiras, segundas e terceiras vezes, até parar de doer tanto até parar de sangrar em cada uma delas. </p><p>- Entrei na auto escola. Não só de fazer matricula, mas de entrar naquele ambiente que era tão assustador pra mim. E consegui avançar e começar as aulas praticas. E sentir o Ed em cada uma delas e sentir o orgulho que ele sentiria por eu ja saber tanto daquilo. </p><p>- andei de uber moto, uber carro, onibus, onibus de viagem.. andei muito de bicicleta. </p><p>- resolvi os problemas de impressora e computador, mesmo seja pagando alguém para resolver pra mim, comprando novo e pagando muitas parcelas.</p><p>- paguei todas as contas que pude, e que nao puder</p><p>- comecei o tratamento dentário</p><p>- consegui comprar roupa pra mim e voltei a cuidar do meu cabelo</p><p>- consegui tirar mais fotos </p><p>- não dei conta. Muitos dias eu não dei conta. Mas eu nao desisti. Não pensei em desistir em nenhum dia.</p><p>- cuidei do clube, de cada encontro, de cada leitura, de cada msg, de cada brinde, tanto quanto pude, com a ajuda da Karol. E não desisti dele.</p><p>- comprei 30 livros, li 24 (e alguns meio), 7.949 páginas, e mesmo quando eu não consegui ler o mundo da leitura seguiu me salvando!</p><p>- estive, com a Mãe de papel em umas 300 festas/comemorações ao longo do ano.</p><p>- pensei em desistir da Mãe de papel algumas muitas vezes. Mas não desisti.</p><p>- chorei em muitas entregas que eu não tinha controle, que eu tinha que pedir, que eu tinha que dar um jeito. Chorei muitas vezes ao receber o pedido, só de pensar na entrega. Mas entendi, com a terapia, que Ed não está mais aqui para mais essa função que ele desempenhava, e que essa parte é mais uma do meu processo de trabalho. (E ponto mesmo) E eu/clientes preciso pagar o preço e ajustar o planejamento para dar certo. </p><p>- reafirmei parceirias importantes de trabalho e fiz novas, trabalhei muito. E só pude trabalhar tanto pq minha mãe me ajudou. Na produção de massa, no incentivo em estar perto e me tirar da "cama", no cuidado comigo e com as crianças. Mesmo quando eu não queria e achava que não precisava, foi primordial pra eu conseguir. </p><p>- trabalhei quase em 100% das vezes por necessidade... mas recebi muito apoio, retornos positivos, elogios e agradecimentos. Aos poucos eu tento retomar o trabalhar por vontade e paixão.</p><p>- tive muito suporte medico de saude mental com as profissionais que me acompanham e as crianças.</p><p>- tive suporte imensurável familia, meu pai, meu irmão, minha irmã, meu cunhado, meu primo/cumpadre, munha tia/cumadre e orações, boas vibrações e carinho de tantos outros. </p><p>- tive a presença (mesmo que virtual) de amigas queridas que me ajudaram tanto. E o carinho e cuidado de um tanto de outras que nao deixavam de mandar msg e se colocar a disposição, nem que fosse só para dar oi ou saber como aquele dia tinha sido. </p><p>- passei todas as datas festivas, algumas ja pela segunda vez, e sobrevivi. </p><p>- consegui (ou estou na luta pra conseguir) manter os gatos dentro de casa. Cuidar mais, limpar mais, dar mais atenção </p><p>- consegui entender que preciso colocar limites, inclusive pra mim, para me manter ligeiramente sã (por isso me dei duas semanas de ferias e não sei ainda como pagar as contas de janeiro - mas não estou sofrendo por isso. </p><p>- consegui fazer planos para 2024. Consigo ver um caminho para seguir. </p><p><br /></p>Marthahttp://www.blogger.com/profile/02227165264292254772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2409762045984964152.post-25955691853970048872023-07-04T13:41:00.003-03:002023-07-04T13:41:25.132-03:00Falando em saudade - cartas para você<p> Eu queria ter me despedido.</p><p>Queria ter me desculpado.</p><p style="text-align: left;">Queria que vc visse tudo que escrevo.</p><p style="text-align: left;">Que me abraçasse e dissesse que vai ficar tudo bem.</p><p style="text-align: left;">Queria que vc visse as crianças crescerem. Que não deixasse o trabalho todo pra mim.</p><p style="text-align: left;">Queria que vc tivesse vivido da mãe de papel. </p><p style="text-align: left;">Queria estar rodeada dos seus amigos e das pessoas que te amavam. </p><p style="text-align: left;">Queria que vc disse que me ama, de longe, só com olhar.</p><p style="text-align: left;">Que me tirasse pra dançar nas horas mais impróprias e nas próprias tbm. Acho que eu nunca mais vou conseguir dançar. </p><p style="text-align: left;">Queria que vc conversasse comigo e me dissesse o que fazer, que caminho tomar. </p><p style="text-align: left;">Queria sentir seu cheiro e sua barba por fazer. </p><p style="text-align: left;">Queria ter vivido uma nova vida depois do hospital. </p><p style="text-align: left;">Que eu ficasse sem dormir pq estava alerta te vigiando ate melhorar. Queria ter ajudado na sua recuperação. Eu tinha tanta certeza que vc ia se recuperar. </p><p style="text-align: left;">Queria que vc me visse dirigindo. Que ensinasse a Laís, depois o Caio. </p><p style="text-align: left;">Queria saber o que fazer sem vc aqui. </p><p style="text-align: left;">Queria entender essa vida onde vc não esta de verdade. Fico pensando se os últimos anos a gente se afastou para eu aprender a viver sem vc. </p><p style="text-align: left;">Aprender a dormir sem esta encostada em vc, depois aprender a passar o dia e tomar as decisões. Aprender a cuidar de mim e das crianças. </p><p style="text-align: left;">Mas eu ainda pego o celular para ver se tem mgs sua antes do pilates dizendo para eu tomar cuidado na rua e ir pelo canto. Se acontecer alguma coisa comigo, quem vai cuidar de mim e das crianças.</p><p style="text-align: left;">Vc quem deveria fazer isso. Vc me prometeu. Vc sempre disse que não me tirou da casa dos meus pais pata me deixar sozinha. Vc prometeu que ia cuidar sempre de mim. Vc tinha que levar as crianças na escola amanhã. Tinha que ver a impressora com problema, tinha que me esperar na terapia do Caio. </p><p style="text-align: left;"> Vc tinha que estar aqui. </p><p style="text-align: left;">E eu ainda não sei o qie fazer sem vc. As pessoas querem que eu supere e reaja. Que eu siga a vida. Eu só sei ... eu não sei nem quem sou eu.</p><p style="text-align: left;">Queria deitar e ficar deitada vendo tv ou mexendo no celular esperando a vida passar. Pq eu ainda não sei viver sem vc. </p><p style="text-align: left;">Mas eu tenho que aprender. Tenho que querer o que é possível. Mesmo que o que seja possivel agora, seja uma coisa de cada vez.</p>Marthahttp://www.blogger.com/profile/02227165264292254772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2409762045984964152.post-86994344305810720622022-11-26T01:43:00.000-03:002022-11-26T01:43:04.265-03:00Diário do Luto 3<p> A solidão é o mais difícil entre tantas coisas tão difíceis. A solidão da conversa, a solidão das decisões, a solidão do cansaço, a solidão do carinho. </p><p>A solidão pode levar junto quem fica. As vezes me sinto assim, morta por dentro, como se não tivesse sobrado nada de mim além do corpo que segue no automático fazendo o que precisa. </p><p>Hoje a psi falou que sem rede de apoio para falar sobre o luto, sobre o Ed, sobre a falta que ele me faz, sobre o que nós vivemos, eu posso entrar em um caminho de depressão. Mas de pouquíssimas exceções, as pessoas não querem falar sobre a tristeza, sobre a minha dor e a minha falta. Querem que eu supere, que eu sorria, que eu viva. </p><p>Como eu vou superar se eu fecho os olhos e vejo o corpo do Ed num saco preto, com corpo torto e gelado. Ou então o vejo no caixão, sem vida, inchado enquanto eu beijava o rosto frio. </p><p>Como eu vou sorrir se meu mundo se movimentava com apoio dele. Éramos um time que funcionava até quando estava perdendo. Agora para eu funcionar dependo de varias pessoas. E eu odeio depender e dar trabalho para as outras pessoas. </p><p>Como eu vou viver, comprar roupas, comemorar se eu não consigo enxergar perspectiva boa em nada. Tenho medo do dia de amanha. Tenho medo do presente e do futuro. Não consigo planejar nada pq não tenho nenhuma segurança de nada. Eu perdi minha segurança e meu porto seguro quando Ed internou no hospital. </p><p>Ainda não consigo acreditar que eu e as crianças estamos passando por isso. Nãos consigo acreditar que o Ed se foi e não vai ver o filhos crescerem. Na dor que ele deve ter sentido quando se deu conta que faltaria para a gente. Não consigo acreditar que vou superar, sorrir e viver. </p><p>Eu preciso descobrir quem eu sou ou talvez construir quem eu sou agora. Mas o máximo de forças que eu tenho é para levantar e seguir respirando. Para fazer o básico para as crianças. Para aceitar todo o trabalho que chega mesmo sabendo que não vou dar conta e dar conta pq não tenho alternativa a não ser dar conta. <br /></p><p>Eu me sinto sozinha o tempo todo. E é louco me sentir tão sozinha agora, depois de ter ficado quase 1 mês com atenção total deu muita gente por conta do estado do Ed. Só me confirma que ele que era o legal e eu sempre soube disso. </p><p>Só tenho medo de sucumbir a esta tristeza e solidão que me engolem todos os dias. E esse é só mais um medo que se acumula dentro de mim, dividindo espaço com a tristeza, a saudade, a solidão e a dor de não ter mais o Ed aqui comigo.</p>Marthahttp://www.blogger.com/profile/02227165264292254772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2409762045984964152.post-16044719085815576592022-11-17T23:48:00.005-03:002022-11-17T23:48:24.092-03:00Falando em saudade 2<p> É difícil essa coisa de sentir saudade do que não chegou a viver. Eu fico imaginando as situações, como seria se ele estivessse aqui e o buraco que se forma no meu peito só faz aumentar. Hoje eu vi que dias normais são os mais difíceis e eu não podia concirdar mais. São nos dias normais que a saudade apertar pelo que estamos deixando de viver juntos. </p><p>Aquela ligação que eu não posso fazer para contar que o Caio vai usar oculos. E que ele ficou tão lindo. Que o clube bateu a meta de participantes em menos de uma semana. Que depois de 3 meses, esse mês voltei a ter pedidos num ritmo maior e voltei a conseguir fazer as artes... com quem eu divido isso no final da noite?</p><p>Eu só sinto tristeza, raiva, irritação, frustração, medo... pq eu?! Pq estou sozinha sentindo meu peito rasgar de saudade quando faço aquela comoda que ele gosta, ou quando lembro alguma coisa nossa, ou quando fico com medo. </p><p>Eu to com muito medo e me sentindo muito sozinha e sentindo muita saudade. </p>Marthahttp://www.blogger.com/profile/02227165264292254772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2409762045984964152.post-15713875114302496222022-11-16T23:48:00.002-03:002022-11-17T01:18:14.334-03:00Falando em saudade 1<p> Eu penso nele o tempo todo. Ainda acho muito estranho ele não estar mais aqui. A gente não ficava sem sem falar nem quando a gente brigava. Eu não conseguia não falar com ele. E mais que isso, eu não conseguia que ele não falasse comigo. Então até quando eu tava certa na briga, eu voltava atras para falar com ele.</p><p>É louco mais eu lembro exatamente do dia que eu me apaixonei por ele. Da sensação de ver ele diferente do que tinha visto no dia anterior, dele me abraçar para me proteger do tumulto e meu coração parar. Eu só tinha 17 anos, ele 25 e quase 2 metros de altura. Nunca me senti tão segura. Lembro de sentir aquele sensação toda vez que a gente "recriava" aquele dia. A sensação do primeiro beijo e a tristeza quando eu tomei um fora dele. </p><p>Lembro dele me ligando, quase 1 ano depois do nada, sem assunto. E depois me ligando todos os dias, diversas vezes (telefone fixo) por mais de 1 mês até o nosso segundo primeiro beijo. </p><p>O que eu mais lembro, e tbm o que mais dói, é o abraço. Aquele do dia que me apaixonei, e que mesmo nos piores momentos que passamos, quando pensavamos em nos separar, me dava segurança e amor. Eu nunca me senti tão sozinha e desprotegida sem o abraço dele. Eu nunca me senti tão sozinha e desprotegida sem as respostas dele. </p><p>Pq que ainda parece que é mentira? Será que algum dia vai parar de doer? Sera que algum dia eu vou voltar a sentir alguma felicidade de verdade sem ele? </p>Marthahttp://www.blogger.com/profile/02227165264292254772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2409762045984964152.post-48935322480392546432022-11-10T02:32:00.001-03:002022-11-10T02:32:40.203-03:00Dor do luto 2<p> Ed se foi. Ed faleceu. Ed morreu. Com ele eu morri um pouco. Com ele morreram nossos projetos futuros, nosso cafe da manhã no passeio pela zona sul. Com ele morreu a nossa segurança, o nosso sentido de proteção. Com ele morreu meu suporte, meu ombro amigo.</p><p>Eu passei 2 dias repetindo o que ia fazer da minha vida sem ele. E ainda não sei. </p><p>Eu sinto culpa pelas brigas que passaram, pelo tempo que ficavamos sem nos falar, pelo muro que eu criava entre a gente. Eu só queria voltar no tempo e da um beijo nele. Sentir sua pele quente e ouvir dele que vai ficar tudo bem. </p><p>Seu cheiro sumiu da casa. 1 mês de hospital nos levou isso, todas as roupas foram lavadas e guardadas para esperar a volta dele. O nosso quarto esta quase assombrado, tinha sido preparado para sua volta e sua reabilitação, e agora nem nossa cama esta mais lá. Ele nao esta mais aqui, então é mais seguro ficar no quarto com a janela voltada pro condomínio e não pra rua. </p><p>Suas coisas aos poucos vão deixando de existir e cada vez que acontece a dor de perder ele novamente retorna. Hoje eu fiquei perdida com o computador que voltou da manutenção. Que não foi ele quem fez, nao foi ele que resolveu o que deu errado, ele não estava a aqui para eu brigar que não podia ter feito isso ou aquilo no meu computador de trabalho. É quase engraçado, mas a dor veio de forma viceral e eu só queria chorar e gritar. E eu gritei com as crianças para sairem de perto de mim. Assustei o Caio. Pedi desculpas, respirei, respirei. A falta dele me deixa perdida por dentro e por fora. </p><p>Tento pensar no futuro. Tento pensar pelo menos em amanhã. Mas fico com medo de novo, sei que vai doer. Amamha vamos a Petrópolis no pediatra das crianças. Eu nunca fui a Petrópolis sem o Ed (so quando era criança). Eu nunca fiz muitas coisas sem o Ed que agora eu estou precisando fazer e descobrir, redescobrir. </p><p>Não faz sentido. Queria que fizesse. O que eu escrevo, o que to vivendo... queria que fizesse algum sentido. Quando eu acho que eu to avançado, me sinto andando pra trás assustada. </p>Marthahttp://www.blogger.com/profile/02227165264292254772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2409762045984964152.post-13972880000380217702022-11-08T04:41:00.004-03:002022-11-08T05:18:31.952-03:00Diario do luto 1<p> Não sei se vai fazer sentido. Acho que alguma hora escrever sobre o que aconteceu vai fazer parte desse diario, repetir muitas vezes ate eu entender, ate fazer sentido, ate, talvez cair a ficha que agora sou viúva, que perdi o amor da minha vida, que perdi meu porto seguro e meu melhor amigo. </p><p>Eu preciso escrever. Escrever com a sensação que estou sendo lida por alguém, escrever para colocar pra fora. Para não sufocar com essa dor e tristeza dentro de mim</p><p>Os dias são estranhos. Tem dia que passa, e dói mas eu sigo. Tem dia que destrói, se arrasta leva cada minuto em sofrimento. Hoje foi um desses dias. To chorando desde domingo a noite. E são choros diferentes, agora me dei conta disso, por isso vim escrever. </p><p>Tem a dor da ausência. Aquela que eu sinto nas coisas praticas do dia a dia. Que sinto na falta dele quado Caio tem uma crise de raiva, quando preciso decidir de uma entrega, quando preciso responder alguma coisa do apartamento, do carro... quando vejo um lugar legal que eu iria mostrar pra ele e a gente nunca ia conseguir ir, mas ia fazer varios planos. Quando vejo uma viagem, tipo que a gente planejou pra esse ano mais que não rolou... quando o computador trava, a impressora não puxa.. quando não consigo responder alguma pergunta das crianças, ou quando não consigo configurar algum aplicativo. Quando eu escuto um barulho la de trás, quando eu vou no comércio de bicicleta, quando eu chamo um uber, e mais um... quando no final do dia eu não tenho ninguém pra "me render" com as crianças e minha paciência acabou a muito tempo. Quando ta chovendo, quando ta pesado, quando eu não sei por onde começar. A ausencia da presença dele bate com força em mim, como um porrete, e dói fisicamente e me deixa perdida. </p><p>A dor da saudade é quase mais cruel pq ela esta toda dentro de mim. Da falta que faz, da culpa por ter feito algo ou por não ter feito, por ter dito algo ou por nao ter dito. Da sensação dele no banheiro, do abraço que não vem, da dança na hora errada, da careta nas poucas vezes que eu queria tirar foto. Da voz, do cheiro, da pele. Saudade do passado, saudade do futuro que a gente estava planejando, do nosso desconhecido que eu não tinha medo pq tinha ele do meu lado. </p><p>Ainda é difícil acreditar pq não faz sentido. Eu falo com as pessoas para ver se torna mais real, mas é real pra quem ta de fora, quem ta longe. Pra mim não faz sentido parece mentira, parece que ele vai chegar puto pela brincadeira de mau gosto. Ao mesmo tempo não consigo fechar os olhos e lembrar dele da voz. So lembro do velório, do caixão, daquela sensação de estar caindo num buraco sem fim enquanto as pessoas falavam comigo. Mais ainda assim eu não consigo acreditar e entender o que aconteceu</p><p>Estou nesse misto de dor e tristeza, perdida dentro de mim. Sem entender quem eu sou agora e o que eu vou fazer amanhã (era mais facil quando ele decidia tudo mesmo quando decidia nao fazer absolutamente nada). As pessoas me chamam de forte, dizem que eu tenho que seguir pelas crianças. Que eu aonda estou aqui e eles tbm. Mas parece que esta tudo borrado, tudo rora de foco e fora de sentido. Eu digo que estou seguindo que Deus esta ajudando, mas estou no mesmo ponto que estava dia 11/09 quando eu dizia que eu não sabia o que eu ia fazer sem ele. </p>Marthahttp://www.blogger.com/profile/02227165264292254772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2409762045984964152.post-57923079644347978612016-07-04T04:12:00.000-03:002016-07-04T04:12:20.658-03:00Sobre mim, a Mãe de Papel e o caminharMuitas vezes me questionei, no ultimos 2 anos, sobre manter o blog... Na maioria das vezes preferi não responder. Confesso que era muito mais facil blogar e, principalmente, escrever, quando se tinha tempo de sobra (pq era preciso cumpri 9 horas diárias de ponto) e cabeça vazia (pq tempo ocioso deixa a cabeça vazia)...<br />
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Hoje não tenho nenhum dos dois... a não seu de madrugada!!! Não... nem de madrugada, pq a cabeça não para, pq o tempo continua correndo e minha lista de pendencias, coitada, cresce diariamente (ao contrário de todas as plantas que já tentei cultivar no apertamento!!!)<br />
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Mas o blog permanece... permanece pq ele tem lembranças e memórias... Muitas.. das quais eu não lembraria se não tivesse o blog e não acessaria se, simplesmente fechasse ele e colocasse num arquivo de word... Vai permanecer mea boca, vai ser alimentado da forma mais confusa, falando cada vez mais de mim e menos das crianças, vai falar da Mãe de Papel e do que vier pela frente... Sabe-se lá o que vem, vai que preciso matar o tempo de 9h diárias de novo (bate 3x na madeira ae!!!)<br />
<br />
É isso... o caminhar veio antes e vem depois tbm... Mas falando sobre a Mãe de Papel...<br />
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Ah, a Mãe de Papel... é meu xodó, sabe... É meu terceiro filho, com cara de filho mais velho (acho que da idade do meu sonho de me encontrar... É um filho que eu queria muito que tivesse dedicação excRusiva e as tais 9h diárias de trabalho... mas estamos longe disso AINDA!!!<br />
<br />
Um dos meus investimentos da Mãe de Papel, foi em maquinário para trabalhar com Scrap. Hoje vejo que podia ter investido melhor e estudado um pouco mais... mas tá bom, pq foi como dava pra ser... na marra.. antes que deixasse de ser...<br />
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Em algum momento entre a criação da pagina do facebook , minha saída efetiva do trabalho e o começo da nova rotina, o scrap AND as festas tomaram conta da Mãe de Papel... De tal forma, que não foi possível voltar atras. Me encontrei onde eu já me encontrava, só não sabia, saca?! (se não saca, releve o horário..só esse que consigo escrever e as ideias ficam confusas... rsrs)<br />
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Mas daí que me vi em meio a tanta informação, que fui absorvendo que nem esponja, só que sem extravasar para nenhum lado... no mesmo passo que marido quase surtava por não ter conseguido realocação... foram 6 meses muito intensos...<br />
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Aprendi muito sobre mim, mesmo antes do processo de coaching... aprendi a engolir muito mais em nome do bem estar do outro, a dar conta de tudo que eu pudesse dar e do que não pudesse tbm, afinal eu não estava sozinha, aprendi que tínhamos poucos amigos, pouquíssimos, para ser bem sincera... Muita gente que urubuzou, veio perguntar só para saber em qual tanto de merda a gente tava e que depois nunca mais ligou. E que os poucos, pouquíssimos, esses vão até o fim pq estão ainda do nosso lado, nos perguntando como vai o dia, mesmo que não seja todo dia... Isso é um aprendizado e tanto.<br />
<br />
Mas da parte boa, aprendi que tenho talento (tenho mesmo, pode acreditar!!), que tenho mão para papel e artesanato, que sou detalhista e criativa e que tenho mais para aprender todos os dias...<br />
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A Mãe de Papel cresceu nos últimos 5 meses de uma forma absurda... E sei que vai crescer mais nos próximos meses e anos. Hoje, consigo ter projetos agendados com antecedência e toda semana a agenda fecha com trabalho. Vivemos assim, uma semana depois da outra e ta dando certo!!!<br />
<br />
Quero muito mais ainda... e estou aprendendo a dividir minha atenção entre Marido - que se encontrou depois de muito bater cabeça, trabalhando por conta própria tbm, Laís - que esta aprendendo a ler e esta numa fase muito complicada entre a dependência e a independência, e o Caio - que é minha sombra, LITERALMENTE!!! Ah... e não menos importante minha atenção a mim, tbm. Pq sou gente e se eu não funcionar bem a engrenagem ai de cima para totalmente.Marthahttp://www.blogger.com/profile/02227165264292254772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2409762045984964152.post-72117393362245843462016-04-18T09:55:00.000-03:002016-04-18T09:55:12.859-03:00Sobre se descobrir, sobre o auto conhecimento e sobre mim<div style="text-align: justify;">
Nesse período de transição, mudança, furacão que passou na minha vida nos últimos meses (quase 1 ano, já), tive a oportunidade de fazer um processo que a muito tempo eu queria fazer, mais não tinha oportunidade/possibilidade de fazer por N motivos. </div>
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O coaching foi o processo que despertou dentro de mim a vontade de mudar, mesmo sem passar pelo processo. Comecei a seguir pessoas que questionavam as verdades absolutas que nos são impostas todos os dias e àquelas em que acreditamos (ou nos fazem acreditar) desde sempre.</div>
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Dai depois que vc começar a pesar e a questionar é um caminho sem volta. E peguei esse caminho a uns 3/4 anos, quando comecei a me questionar. Daí veio todo o processo decisão, duvida, amadurecimento, se jogar com a cara e a coragem... e tudo mais.</div>
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Mas não é facil. Nem perto disso. </div>
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Final do ano passado, quando estava no meio do olho do furacão da Doroty, prestes a desistir de tudo e acreditar que eu tinha feito merda, desacreditar de mim, perder o animo e as esperanças que eu conseguisse dar conta, uma pessoa cruzou o meu caminho. Daquelas coisas que a gente acha que não acontece, que não pode acontecer, que não tem gente boa no mundo para fazer acontecer.</div>
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<br /></div>
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Mas tem, muitas. Entre elas a Bethania, do site <a href="http://www.viveremelhor.com.br/">Viver e Melhor</a>, que estava no mesmo grupo que eu, que deixou uma mensagem no grupo na hora em que eu estava online, zapeando o facabook, e ofereceu uma vaga para o programa que iria começar. E assim nos encontramos. </div>
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<br /></div>
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Assim eu quase desisti antes mesmo de começar. Mas não desisti. E nos encontramos (e desencontramos algumas vezes em que a casa parecia que ia desabar) , nos encontramos por 3 meses, toda semana, ao vivo, tete a tete. </div>
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<br /></div>
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E a Mãe de Papel ganhou novo folego, eu ganhei uma injeção de adrenalina e muita reflexão... É um processo muito maior do que eu imaginava. Muito mais completo e, as vezes até doloroso de auto conhecimento e crescimento. Mas é incrível e eu nunca vou para de agradecer a Bê por toda a transformação que ela me guiou para conseguir.</div>
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E essa é minha "ultima" tarefa do processo. Uma carta para a que eu sou ou quero ser daqui a alguns meses.</div>
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<br /></div>
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***</div>
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<br /></div>
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Esse texto, ou carta, é uma projeção, uma idealização ou um vislumbre do que eu quero e posso ser daqui até o inicio do ano que vem. </div>
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Como se hoje fosse 1º de janeiro e eu estivesse naquele momento de reflexão que sempre fazemos quando chega a virada do ano e o inicio de um novo ciclo. Quando faltam poucos dias para o meu aniversário e meu momento de reflexão fica ainda mais forte pelo “inferno astral” pré aniversario.</div>
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Acredito que estou muito mais agradecida do que aborrecida com os últimos meses, que o crescimento e amadurecimento pessoal e profissional do ultimo ano, valeram tanto quanto os 10 anos de trabalho escravo no Inmetro.</div>
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Acredito que estou no caminho que quero estar com a mãe de papel, que cresci o tanto quanto fui capaz e me dediquei ao máximo para isso. E que o que não cresci, tudo bem, temos mais um ano pela frente para conseguir. </div>
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<br /></div>
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Acredito que já conseguimos nos encontrar em uma rotina familiar que me permite trabalhar sem culpa. Na verdade acredito que culpa é daqueles sentimentos que quase não sinto mais.
Acredito que estou mais disposta fisicamente e que consegui encontrar uma atividade que me dê prazer e que renove minhas energias. </div>
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Acredito que consegui encontrar um equilíbrio entre minhas obrigações, minhas necessidades e as necessidades das crianças.
Acredito que mesmo trabalhando muito mais, afinal agora tenho uma rotina que me permite isso, consigo brincar mais com as crianças, consigo estimular mais os dois e dar atenção individual a cada um. </div>
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<br /></div>
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Acredito que me sinto mais bonita, afinal estou me exercitando. Mas mais do que isso, estou cuidando de mim e olhando mais para mim. Acredito que isso vai ser um reflexo do meu amor próprio e do meu auto controle emocional, que pode até não estar controlado, afinal eu sou de carne e osso e continuo sendo eu, mais não vou mais estar na sensação de montanha russa. </div>
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Acredito que cuidar de mim não vai ser mais motivo de culpa, afinal lembra que não permito mais a culpa. E acredito que cuidando mais de mim e me sentindo mais bonita, minha relação com o marido tbm vai estar melhor. Ainda vamos ser nos dois, que damos choque, mais vamos estar ainda mais fortes juntos. </div>
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Acredito que vou me deixar abater cada vez menos pela instabilidade e vou estar cada vez mais segura. E quando eu estou segura, nada me segura. </div>
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Acredito que vou terminar essa reflexão, daqui a alguns meses, com um sorriso no rosto e uma sensação de: “caralho, eu sou foda!”, pq né, esse foi meu primeiro ano completo dedicado a mim e a tudo que amo e acredito. E ao contrario das expectativas e perspectivas (principalmente de terceiros), eu estou feliz. </div>
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E é só o começo, pq no dia 1º, para mim, realmente começa tudo de novo. E eu vou estar pronta pro que vier. E eu quero que venha mais. Que eu não pare de me conhece, entender e respeitar. Que a Mãe de Papel brilhe tanto quanto sei que ela pode e vai brilhar, pq vou cuidar disso. Que as crianças estejam felizes e que não falte nada: material e emocional. E eu tbm vou cuidar disso. </div>
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Pq não é fácil. Mas se fosse, não tinha graça</div>
Marthahttp://www.blogger.com/profile/02227165264292254772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2409762045984964152.post-32079293441940890332016-03-31T03:53:00.000-03:002016-03-31T03:53:50.316-03:00Mãe de Papel do começo...De ante mão já falo: Empreender é difícil pra caralho!!! Em português claríssimo!!!<br />
<br />
E mais: Empreender conciliando com a maternidade full time é tipo... difícil PARA CARALHO!!! (desculpa, juro que vou reduzir o numero de palavrões!!! rsrsrsrs)<br />
<br />
Pronto, tendo avisado que não é o país das maravilhas, agora posso apresentar meu plano infalível com todo amor que tenho por ele, sem ninguém achar que "oia, que molezinha!!!"<br />
<br />
***<br />
<br />
Na época do aniversario de 2 anos de Laís (auge das atualizações desse humilde blog), eu quase enlouqueci com o processo de montar uma festa... Pq não é simplesmente contratar decoração, mandar fazer um bolinho cheio de pasta americana e chegar linda e maquiada. Pelo menos para mim não foi assim.<br />
<br />
Não, pq não tenha que ser assim. Pode sim ser assim. Basta me contratar... rá!!!<br />
<br />
Mas foi assim pq eu me descobri minuciosa, detalhista e com olhar critico quando o assunto era festas. Passei noites colando botões em forminhas, cortando borboletas gigantes para colar nos tubetes, separando mm's por cor para combinar... Pq, né?! Não pode ser tão simples.<br />
<br />
Me apaixonei pela festas, por alguns estilos de decoração. Era o BUMM da personalização, o inicio do provençal, a gestação da scrapfesta... e me descobri ali.<br />
<br />
A festa em si foi um fracasso (dolorido admitir), pq minha vasta lista de convidados não tinha tanta consideração assim pela minha familia e não foi, pq minha experiencia em grandes eventos era ZERO, pq Laís ficou longe de mim o dia todo e na festa só queria colo e peito... Massss<br />
<br />
Fiz um intensivo na pele de administração de recursos, de decoração, de combinação de cores, de noção de espaço, de buscas nas internet. Fiz um intensivo investindo numa profissional de outro estado que me assessorou a distancia e me ensinou muita coisa. Hoje vejo que a festa de 2 anos de Laís foi meu primeiro grande investimento no meu plano infalível.<br />
<br />
Naquele ano fiquei de ferias enquanto marido trabalhava e Laís ficava na creche. Ócio total por 30 dias... Uma amiga querida me incentivou e "rachamos" um curso online (não façam isso crianças... rsrsrs) de personalização de festa no corel draw.<br />
<br />
Passei muito dias entre as aulas e as criações, que eram na verdade uma repetição do que a prof fazia nos cursos, e a gente aplicava nos projetos. A partir daí foi mais fácil colocar a mão na massa a partir do computador.<br />
<br />
Fiz os aniversários seguintes de Laís, dos primos, dos filhos dos primos.. Nada de mais.. algumas peças personalizadas. Coisas que eu dava atenção naquele momento de criar e depois passava. Na verdade, apesar de todo o envolvimento, nunca vi isso como um caminho no qual pudesse seguir profissionalmente.<br />
<br />
Meio que serio, meio que na diversão, Manu (minha amiga querida sócia de curso) fizemos uma "sociedade à distancia" e criamos, com direito a brainstorming para criação do nome e concepção da ideia, a Papel de Mãe... Ela fez a logo mar linda do mundo, fizemos pagina no face, criamos alguns produtos alem dos personalizados, loja no tanlup... e nenhum venda... heheheheh<br />
<br />
Novamente, nem durante os meus piores momentos, as piores crises de trabalho X maternidade eu pensei em ter o trabalho com festas como fonte de renda.<br />
<br />
Nem quando decidi que iria sair do emprego. Nem quando Caio Nasceu. Nem quando a ideia surgiu, 3 dias antes do congresso de Mães empreendedoras que me deu uma chacoalhada absurda e me colocou em movimento... em nenhum desses momentos eu pensei que trabalhar com festas pudesse ser uma fonte de renda.<br />
<br />
Na verdade eu queria (e ainda quero) produtos diferentes. Todos ligados com criação, arte, impressão digital e (naquela época eu pensava) em algum momento Scrap.<br />
<br />
Criei o primeiro produto deitada, pensando em tudo. Ainda é um dos meus queridinhos e não tem quase nada a ver com festa. Quase, pq tem a ver com aniversario. A ideia é um pesquisa cm fatos curiosos que aconteceram na história no dia em que a pessoa nasceu e uma arte feita a partir dessas informações.<br />
<br />
Depois disso, naquela noite, na minha cabeça, vieram mais outros muitos possíveis produtos ara a minha loja que seguiria sendo a Papel de Mãe.<br />
<br />
Durante o congresso aprendi um pá de coisas, dentre elas a mais básica era pesquisar se o nome escolhido para a empresa não tinha sido tbm o escolhido de outra pessoa. Não precisou buscar muito para achar outra Papel de Mãe.<br />
<br />
Travei... Mas hoje acho que travei só por 5 minutos e não consigo imaginar outro nome para mim, com a minha identidade a minha cara, que não seja a Mãe de Papel.<br />
<br />
Mãe de Papel é quase um brincadeira, é leve e esta diretamente ligado com o meu serviço o papel, mesmo que na época eu não tenha tbm me dado conta disso.<br />
<br />
Passado o congresso, foram muitas noites em claro. Muitas dessas noites simplesmente criando. Outras muitas pesquisando. Criando loja, domínio .com.br, domínio .com, blog (que estacionei por pura falta de tempo e de prioridade, no momento), cadastrando produtos, pesquisando, pesquisando, pesquisando.<br />
<br />
Daí aconteceu todo o choque na hora do meus desligamento. A saída do marido do emprego. O susto que me travou por algumas semanas...<br />
<br />
Só que uma das coisas que aprendi nessa jornada ( e olha que aprendi coisas pra carai, aprendi e aprendo todo dia coisas de uma vida inteira que em 11 anos de empresa não aprendi a viver)... Então, umas das coisas foi que não adianta esperar estar tudo perfeito para começar, pq pode não ficar perfeito nunca... Hoje não esta perfeito... E eu poderia não ter começado ainda...<br />
<br />
Com toda minha timidez, com toda a minha vergonha em me auto promover, com toda minha insegurança do meu potencial... Numa dessas noites de insonia, sem prensar muito, já tendo refeito a logo um sem numero de vezes, eu criei uma pagina no facebook.<br />
<br />
E não adianta o livro das face é o caminho inicial e "mais curto" para quem empreende sem local físico. Mas é tbm onde as pessoas se sentem a vontade para dizerem o que querem e assim dizer mita coisa ruim...<br />
<br />
Era só nisso que eu pensava enquanto criava a pagina.. "Vai dar merda", "Não vai dar em nada", "Só vai curtir família e amigos com dó da nossa situação", "Putaquepaeo, que ideia de girico que eu tive"...<br />
<br />
Massss, mesmo me borrando startei a pagina numa segunda feira de manha e fui cumprir mais um dia (ou meio dia) de aviso prévio...<br />
<br />
Minha surpresa absurda foi chegar em casa e ter mais de 50 curtidas, foi terminar a noite com 80 incluindo gente que eu não conhecia e com só um produto divulgado.<br />
<br />
Eu parei e pensei: Né que dá para fazer essa parada funcionar?!<br />
<br />
Continua...<br />
<br />Marthahttp://www.blogger.com/profile/02227165264292254772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2409762045984964152.post-33139994433223713412016-03-21T05:29:00.001-03:002016-03-21T05:29:42.330-03:00O plano infalível... É, até que foi um bom plano!!<div style="text-align: justify;">
Não, eu não vou voltar aqui e dar mil desculpas por ter deixado o blog de lado, se não todos os meus posts vão começar dessa forma... Nunca pensei mesmo em abandonar esse canto. Não esperava passar tanto tempo sem postar nada, mas... To aqui!!! Firme e forte!!!!</div>
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<br /></div>
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***</div>
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<br /></div>
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Essa semana fez um ano desde o congresso, a formulação da minha ideia, a "criação" da minha marca... Passei muitas noites sem dormir por muitos meses... estudando, elaborando plano de negócios, criando logo, identidade visual, domínio, redes sociais, market place (sim, pq sou fina!!)...</div>
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<br /></div>
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O fato é que na metade das minhas ferias eu tinha tudo estruturado para sair do meu emprego formal e ter bons meses de investimentos (financeiro e intelectual) na minha ideia... O plano era realente perfeito... Tão perfeito, que o que eu mais temia, que era como se daria minha saida da empresa, aconteceu da melhor forma: Convenci quem eu tinha que convencer que eu não estava tomando uma decisão baseada somente nas crianças, que eu tinha sim, um plano de continuar ganhando dinheiro e, principalmente, que eu tinha todos os motivos para sair dali e mudar minha vida.</div>
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<br /></div>
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Por uma Feliz (e depois muito triste) coincidência, meu pedido acontecia no meio da crise, no meio de muitas dispensas, então seria mais fácil me dispensar.</div>
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<br /></div>
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O problema é que nem tudo acontece como a gente planeja. A gente não tem o controle sobre tudo. Para a pessoa controladora que sou, cada vez mais descubro que a gente não tem controle de nada, a não ser dos nosso atos.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na semana da minha demissão, marido tbm foi demitido. Na semana da minha demissão, me deram oportunidade de voltar atras, repensar a minha decisão e continuar. Na semana da minha demissão, contrariando toda sensatez do mundo, eu mantive minha decisão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Acho que quando vc se torna responsável pela sua felicidade (que respinga na felicidade de gente que depende de vc), assumir riscos é consequência primordial. Eu refiz contas, refiz novamente, avaliei os possíveis cenários, refleti (e chorei) muito... E no final foi tranquilo bancar a decisão.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tranquilo, não significa fácil, longe disso. É uma briga constante entre o pessimismo, o otimismo real e a viagem na maionese... Pq, né?! A gente nunca acha que vai enfrentar o pior cenário.</div>
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<br /></div>
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Um ano depois da minha decisão e nove meses depois do meu desligamento, posso dizer que passei por todos os estágios e finalmente a coisa parece que vai entrar no eixo, que vai se encaminhar. Marido esta realocado, minha marca está ganhando força, a casa continua bagunçada (mas e daí), as criranças estão felizes e eu... eu tbm estou (olha que louco!!! rsrsrs)...</div>
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<br /></div>
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***</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Agora falando do que me faz feliz ( e espero voltar a falar dela aqui muitas vezes)... Minha empresa!!! Sim, pq é uma empresa (mesmo que ainda não tenha cnpj). Sim pq agora sou CEO de uma empresa em ascensão (chupa, cambada que me infernizou! Rá)!!!!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Continua... (pq esse post esta escrito a dias e eu não consigo terminar... Sim.. essa é a vida de empreendedora, mãe de dois, dona de casa {cof!}, esposa e mulher... Ou seja, coque é vida, pijama é moda e tempo? Onde vive? Do que se alimenta!!!)</div>
Marthahttp://www.blogger.com/profile/02227165264292254772noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2409762045984964152.post-88168774105467819172015-10-06T07:24:00.000-03:002015-10-06T07:24:17.028-03:00O plano infalível.. ou quase<div style="text-align: justify;">
Antes de Laís nascer eu era a tipica feminista que foi criada para ser independente, trabalhar fora, me sustentar e não dar satisfação para ninguém. Demorei a engravidar (considerando que casei com 19 anos e só engravidei com 24), pq estava esperando terminar a faculdade e me estabilizar no emprego.</div>
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<br /></div>
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Pronto... Engravidei e fudeu-se tudo!!!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sofrimento TODOS os dias para sair de casa. Mesmo quando ela nem me via, mesmo quando ela me via e me dava tchau, mesmo quando sabia que aquele dia seria ótimo no trabalho e eu ia fazer algo muito produtivo, que ia me sentir realizada. Eu não me sentia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por diversos fatores: Eu não estava completa e sentia uma pulga me picando, me avisando que alguma coisa não estava funcionando bem, e não estava. Eu fazia um trabalho que gostava, mas num clima de merda. Eu não me sentia estimulada ou era desenvolvida. Muito pelo contrário, por muitas vezes as minhas características que foram determinantes para que eu chagasse até ali, eram o que mais me ferrava. Eu queria ação e movimento, queria novidade e desenvolvimento. As pessoas queriam que eu ficasse quieta na minha... Ah.. e que chegasse no horário, o que nunca foi meu forte, confesso!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Daí, caramba...tem alguma coisa errada. Eu saia de casa pela manha com a sensação que estava fazendo a coisa errada, pelo motivos errados e com as consequências que eu teria que assumir. E fazia isso basicamente por conta de salario. (O que não faz sentido nenhum na minha cabeça!)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por anos eu matutei o que eu faria. Por anos eu sofri pela manha, sofri aos domingos quando ouvia a musica do fantástico. Na verdade meu sofrimento começava na sexta quando passava a propaganda e eu xingava: Poham, nem bem o fds tinha começado e a tv já anunciava seu fim... Muitas noites eu não dormia, pq não queria ter que acordar e sair. E isso é o pior sentimento do mundo. Dinheiro nenhum compensa isso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas sou cRasse média, né?! Preciso pagar as prestações, as contas (que só aumentam) e as dividas que se assume para se ter padrão cRasse média. E claro, precisava me compensar e, principalmente, compensar Laís por todo esse sofrimento. Já que o trabalho era pelo dinheiro: Bora gastar... e lá vinham mais contas e mais necessidade do salario.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu não via nenhuma perspectiva de mudança. NENHUMA. Na minha realidade as pessoas "dariam tudo" para estar no meu lugar, com um emprego, uma estabilidade falsa e um salario no final do mês.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Só que um dia, zapeando (o blogger e zapear pela internet eram meu suspiro de vida)... Daí que zapeando achei uma moça que contava como tinha mudado sua vida. Como era antes, o que aconteceu e como ela escolheu sua vida. Pensei: Claro, né?! Olha a realidade dela, olha a minha.</div>
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Mas a moça era bacana e escrevia com uma propriedade daquilo que ela estava contando, que convencia. Que fazia pensar, fazia a pulga ficar atiçada.</div>
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Nessa mesma época, um pouco antes ou depois, não lembro. Eu conversava muito com uma amiga querida AND blogueira, sobre todos esses sentimentos. Apelidamos nossas conversar de: Assuntos sobre o horário comercial. Que era para ninguém saber o quanto aquilo nos fazia sofrer. Nosso apelido, dava ar de corporativo àquele assunto que era o extremo oposto.</div>
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Algum tempo depois, ela escolheu mudar a vida dela e aquilo mexeu comigo. Ela tinha os motivos dela e eu sabia. E ela estava lá - guardadas as devidas proporções - naquele lugar onde qualquer pessoa "daria tudo para estar". Onde teoricamente ninguém iria querer deixar para trás, mas ela assumiu a vida dela e deixou.</div>
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Se eu tinha tido a pulga atiçada antes, agora minha pulga interior dava salto mortal carpado.</div>
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Isso tudo ao mesmo tempo em que a vontade de ter outro bebe crescia e a vida ficava cada vez mais difícil no horário comercial.</div>
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Eu tinha verdadeiras batalhas interiores. Muitas eu registrei aqui no blog. Mas eu tinha uma certeza (que não era certeza porra nenhuma): Eu ia mudar minha vida. Ou ao menos precisava.</div>
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Quando o bichinho do segundinho veio com força total, ele veio com outros fatores que me fizeram ver uma luz no fim do túnel. Eu poderia arriscar e teria um tempo para reorganizar a vida durante 1 ano de licença + Auxilio...</div>
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Convencer marido disso foi outra batalha. Não é o tipo de decisão facil.. que é tomada assim no impulso. Não temos berço de ouro e somos nós que seguramos as nossas barras, ou seja. A "responsabilidade de prover" ia ficar maior.</div>
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Marido aceitou, entramos juntos e de cabeça nesse projeto de começar a mudar nossa vida. Reestruturar os gastos, as contas, a rotina... A escolha da escola de Laís foi parte dessa decisão. Começamos meio a que a viver em contagem regressiva...</div>
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Mas a vida nunca é tão simples assim... Ganhei um combo aborto + briga no trabalho + nova gravidez + todos os problemas de uma gravidez que se tornou de risco + bebe prematuro e pós operatório difícil... No tempo que eu deveria estar aproveitando, eu estava me recuperando fisicamente. Depois precisava me recuperar psicologicamente do susto e de todo resto...</div>
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A cabeça não parava de funcionar.. dia e noite eu pensava no que poderia fazer, em como seria e se realmente aquilo poderia se tornar realidade.</div>
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Um dia (ou noite) algum postou no Face sobre um Congresso on line gratuito que iria acontecer sobre Mães Empreendedoras. Me cadastrei pensando: Quem sabe?! No fds anterior ao congresso eu passei uma noite inteira acordada formulando um plano na minha cabeça. Que virou mais que um plano, me atiçou tanto, que precisei levantar e colocar no papel. Naquele momento eu já tinha a ideia, o(s) produto(s), o nome... e não conseguia desligar... ficava matutanto, elaborando, planejando... A faculdade de administração tinha que servir para alguma coisa... rá!!!</div>
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A semana do congresso foi daquelas semanas do carai, sabe?! Não conseguia me coçar. Não conseguia respirar pq tive mil compromissos ou afazeres (ou tinha alguem chorando ou me gritando)... Mas eu assisti a uma unica palestra e daquela palestra eu decidi que queria que aquelas pessoas me ajudassem a dar um primeiro passo. Queria entender o que tinha pela frente e como eu tinha que me preparar para tudo aquilo. </div>
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Caio estava com 3 meses, faltava menos de 3 meses para o fim do combo licença + ferias e eu tinha certeza (ou quase) que eu não ia voltar para minha rotina antiga.</div>
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Marthahttp://www.blogger.com/profile/02227165264292254772noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2409762045984964152.post-12558035872478181682015-09-24T03:25:00.000-03:002015-09-24T03:25:11.219-03:00Tempo, tempo... Mano velho!!!<div style="text-align: justify;">
Não posso dizer que passei por aqui todos os dias nos últimos meses. Acho que nem todas as semanas... Mas voltei aqui muitas vezes querendo escrever, pensando em escrever, querendo ler as novidades dazamigatudo... e Acabei só lendo as minhas não novidades de 5 anos para cá.</div>
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Uns dias atras, que podem ser semanas, já que esse negocio de do lar/empreendedora me tira do eixo e só sei quando é fds pq Laís não tem aula...Voltando... Uns dias atras, eu passei horas aqui no blog... Entrei para ler um post sobre Laís na mesma epoca que o Caio e acabei passando uma madrugada lendo... Haja história, estória... para todos os gostos... </div>
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Me deu uma saudade... saudade de sentar e escrever, saudade de conseguir compartilhar aqueles momentos que eram tão meus, tão particulares e que eu compartilhava com um "sem" numero de pessoas. </div>
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Saudades de ler e de saber da vida das amigas. Daquelas em que só eu era a amiga, pq ela tinha 124658314 seguidores no blog e nunca ouviu/leu meu nome, mas eu estava aqui, acompanhando cada etapa da sua vida celebribloguística!!!!</div>
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<br /></div>
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Saudades de ler e saber da vida das amigas. Daquelas que eram amigas e compartilhavam suas vidas comigo através de muitos cometários trocados, de blogagens coletivas, de familiaridade, de viver a mesma fase. Saudades da Nine, mãe da Ísis, da Dani, mãe da Laura, da Ivana, mãe do João, da Sarah, mãe do Bento; da Roberta, mãe do Noah. Saudades da Ivna, mãe do Enry; da Taty, mãe do Iury; da Luciana, mãe da Marina; da Carol, mãe do Isaac; da Marina, mãe da Beatriz; da Mi, mãe da Clarinha, da Vanessa, mãe do Enzo. Saudades da Laís, mãe da Malu; da Natalia, mãe do Benjamim; da Milka, mãe das meninas. Sauadades da Mari, do Muito Secreto. Saudades do Astronauta... </div>
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Nossa!!!!! Tanta mulher bacanuda com quem eu aprendi tanto.. compartilhei tanto... vi crescer a primeira infância de tantas crianças espertas e lindas... Fora tantas outras que não lembro agora (madrugada, mãe de dois, empreendedora, dá um desconto?!), mas que foram muito importantes nos 5 anos humilde blog mixuruca... Importantes na minha vida, no meu crescimento como pessoa, amadurecimento como mãe e como mulher. Gente do qual eu falava como se fosse amiga intima... De quem eu contava os causos, como se fosse aquela vizinha chegada!!!!</div>
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Fora a Saudade das duas que estão mais presente na minha vida.. A Manu, mãe da Sophia, que me aturou por muito e muitos anos (rá), das 8h da manha até as 16,30h, com meus devaneios, com minhas loucuras, minhas sandices... Que me incentivou e virou minha sócia a quase 1.500km de distancia. Me ensinou e me ensina muito sobre correr atras dos objetivos e sempre levantar depois daquela banda que a vida dá. </div>
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E a outra doida que me chamou de serial killer no nosso primeiro encontro ao vivo.., A Si, mãe da Bela e do Lipe, que é pau para toda obra e atravessa a Dutra inteira se eu precisar, tenho certeza disso. Me acolheu em sua casa e em sua família. e virou extensão da minha casa e da minha família lá pelas bandas de SP... Me fez mudar de opinião e tomar um bom cuspe da vida, me mostrando o há de bom em SP.. .que me dá esporros homéricos e briga comigo pelo watts app, mas que me ama pq é irmã gêmea de alma do meu marido.</div>
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O blogger, a blogsfera Materna que me deram isso tudo. Por causa do blog que era só da pequena Laís e virou quase da familia inteira, tenho amigas queridas. Por causa dele me tornei a mãe que queria ser, ou quase isso, pq não sou mulher maravilha e nem quero ser (só de vez em quando). Por causa do blog enxergo a vida de uma forma diferente, e aprendi a questionar muita coisa, bater o pé para tantas outras e fazer cara de alface para a maioria.</div>
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Eu sempre disse que e o google falisse eu morreria de desgosto (Drama Queen) pq minha vida esta nessas paginas e paginas.. nas muitas paginas do meu querido gmail/drive... mas no blogger esta meu coração!!!!</div>
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Ed (vulgo marido) dizia que para me trollar, que eu escreveria no blog sobre Laís até ela completar 24 anos. </div>
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Talvez não com a mesma frequência de antes. Talvez não com a mesma intensidade. Mas com certeza com a mesma paixão eu ainda fico por aqui por muito tempo!!!</div>
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Marthahttp://www.blogger.com/profile/02227165264292254772noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2409762045984964152.post-16696837730594957742015-06-08T06:48:00.001-03:002015-06-08T06:48:46.179-03:00Minha bebe, minha musa, minha mocinha!!!<div style="text-align: justify;">
Não há como negar: ela é a musa inspiradora da minha vida e desse humilde blog. Não há como negar que comecei essa tranqueira viciante (sou um viciada em recuperação ou sem tempo, vale destacar!!) </div>
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Elá está na descrição do endereço do blog e tomou conta das postagens, quase que exclusivamente por mais de 4 anos... É muito amor... vê se não é de <a href="http://pequenalais.blogspot.com.br/2010/04/como-resisto-esse-sorriso.html">babar</a>!!!</div>
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Mas o tempo passou... Minha bebeia cresceu, seus longos cachos se perderam entre os muitos cortes que já fizemos, seu sorriso continua maroto e suas respostas bonitinhas, ganham ares de acides impar. </div>
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Aquela menina que falava moieda e camaião (moeda e macarrão) hoje responde virando os olhos e falando dãããã... Mas se orgulha de ser educada e receber elogios por isso, quando está sozinha. Sim, pq agora ela fica sozinha, vai nos lugares sozinha e quer até dormir na casa da amiguinha... VÊ SE PODE?!</div>
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<br /></div>
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Mas pode, né?! Minha pepequinha ta crescendo uma menina linda e apaixonante. cheia de personalidade, sem muita tolerância com nós adultos doidos e "lerdos"... </div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_cFzKNR3u-8UKntUSqaZUPei89LoxvYTeFqw5D3r7_helhqOPn4TVq4E-agzFcDxnazHPOwvgC4gQtRwQG9JBtFNGDNujNmjA7bC06pWMrcbt9SxrOjlKDeaXGZDiDXllFAN6Rr00Xw8/s1600/Lais.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="157" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_cFzKNR3u-8UKntUSqaZUPei89LoxvYTeFqw5D3r7_helhqOPn4TVq4E-agzFcDxnazHPOwvgC4gQtRwQG9JBtFNGDNujNmjA7bC06pWMrcbt9SxrOjlKDeaXGZDiDXllFAN6Rr00Xw8/s400/Lais.jpg" width="400" /></a></div>
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Fotos dela no ensaio da gestação do Caio, que definem bem as varias facetas da sua personalidade linda!!!</div>
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<br /></div>
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Mas né?! Ela fez 5 anos... e dessa vez não teve super produção, não teve lista de convidados, não teve chuva de presentes, não teve noites e noites de trabalhos manuais... Tinha uma recém mãe de dois, cansada e com olheiras, com um bebe picutinho e sem condições de fazer festa. </div>
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<br /></div>
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E quem disse que ela ficou triste.Triste fico eu, que gastei rios de dinheiros em festas e quando pergunto qual foi a festa que ela mais gostou na vida, ouço em alto e bom som que foi a de 5 anos... e que ainda poderia ter sido melhor se tivessem ido menos adultos (meus pais, irmãos e meu primo que esta sempre com a gente)... Ela queria uam festa simples.. um bolo rosa, seus bichinhos na mesa, seus amiguinhos do condominio, sua melhor amiga da escola.. e foi o que ela teve... e foi ó.. divertido a beça!!! hehehehe</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7gZsddM8Xx_fiDiipSF84wZX-rxe0b34kPnfKxAUW2VK-EG6N5EgMaL61vJJNSleqCUomdgyoOECw6XuV5gmRmtn5iOUeQOdYpslI7U2l0iXTxUg5wbARxi_SxiBNcCpusU5QYOZCNU0/s1600/IMG_20150111_234436.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7gZsddM8Xx_fiDiipSF84wZX-rxe0b34kPnfKxAUW2VK-EG6N5EgMaL61vJJNSleqCUomdgyoOECw6XuV5gmRmtn5iOUeQOdYpslI7U2l0iXTxUg5wbARxi_SxiBNcCpusU5QYOZCNU0/s320/IMG_20150111_234436.jpg" width="320" /></a></div>
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<br /></div>
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Minha princesa está crescida. Está encarando bem a realidade de não ser mais "soberana" na casa. De ter que dividir desde o quarto, até a atenção das pessoas, passando pelo cantinho da minha minha cama (que é dividido milimetricamente entre os 4 da familia, e sempre sobre só 10cm para mim.. )</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Sua relação com o Caio é de encher de amor. Mesmo nos momentos de maior carência, onde ela quase fica com ciume, ela dá lugar a ele e se preocupa em ele ser preterido. Ela fala sobre ele para todo mundo. Cuida como irmã, não como mãe, como costumam dizer. Ela não quer saber se ele esta limpo ou alimentado, ela quer curtir as gargalhadas, quer comemorar quando ele conquista alguma coisa importante do desenvolvimento, ela quer beijar e apertar e tá nem aí para falar baixo, só pq ele esta dormindo. rsrsrsrs E ele já aprendeu e devolve na mesma moeda!!! Ou como diria ela para me agradar.. na mesma moieda!!!</div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgivQcJjvxs_l0DdpIW9z_CeBoafXaxJikotmhvFvdDOHKap8S-_-Bk7toYYU6ODp7h8IJ58xBBYmrY0ktqYaas-_W-vh9iuuwuSot5vnH7F9dJdMfLJ_bPYxxCNBC95w8-cf34xhz2Ypk/s1600/IMG_8128.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgivQcJjvxs_l0DdpIW9z_CeBoafXaxJikotmhvFvdDOHKap8S-_-Bk7toYYU6ODp7h8IJ58xBBYmrY0ktqYaas-_W-vh9iuuwuSot5vnH7F9dJdMfLJ_bPYxxCNBC95w8-cf34xhz2Ypk/s320/IMG_8128.JPG" width="213" /></a></div>
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<br /></div>
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Eis que num passeio no sábado, enquanto comia o milho verde roubado da vó, o dente doeu.. e descobrimos que os dois dentes de baixo estão moles.. os dois que foram os primeiros a nascer serão os primeiros a cair... e o ultimo fiozinho de bebezice vai cair junto!!! Logo vou ter uma criança grande... depois uma mocinha linda.. meus Deus o tempo não para.. ele é cruel.. e ao mesmo tempo fantástico... Tem gente que prefere os bebezinhos, outros preferem quando já se tornam independentes... Eu prefiro ela.. do jeito que for, em que fase for... minha bebe, minha princesa, minha pequena!!!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm9sUTXT_VDcoHfTKVwa0bYcT_62ys4KTd4wdD1ghYbsrR58btHhfpPQ5xV0WvbvIJ8tvPmWxFjwueadAkvF6gEGW9xvJkyCDgZ5sGhBy2in08xcZx2UGiv5DXx2EMyaTYEBzrzTXtVqQ/s1600/IMG_20150603_215859.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm9sUTXT_VDcoHfTKVwa0bYcT_62ys4KTd4wdD1ghYbsrR58btHhfpPQ5xV0WvbvIJ8tvPmWxFjwueadAkvF6gEGW9xvJkyCDgZ5sGhBy2in08xcZx2UGiv5DXx2EMyaTYEBzrzTXtVqQ/s320/IMG_20150603_215859.jpg" width="320" /></a></div>
<div>
<br /></div>
Marthahttp://www.blogger.com/profile/02227165264292254772noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2409762045984964152.post-74590474295656464912015-06-08T05:58:00.001-03:002015-06-08T05:58:23.345-03:00Corta pra mim!!!<div style="text-align: justify;">
Tá... o titulo mais escroto (desculpa a palavra mais foi escroto) do mundo, pq a dondoca aqui não sabia por onde começar... </div>
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<br /></div>
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putaquepareo... tanta coisa para falar aqui.. tanta coisa para registrar.. de verdade.. nem sei por onde começar!!!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sim.. cheklist... vamos?!</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Itens:</div>
<div style="text-align: justify;">
- O Blog fez 5 anos em 13 de abril</div>
<div style="text-align: justify;">
- Ainda não falei sobre o aniversario de Laís que foi em janeiro (putaquepariu)</div>
<div style="text-align: justify;">
- Amamentação</div>
<div style="text-align: justify;">
- Caio fez 6 meses de pura gostosura e amamentação exclusiva (ou quase)</div>
<div style="text-align: justify;">
- Estamos fazendo um BLW às coxas... ele experimenta quando quer, quando tem a oportunidade (leia-se fruta ou legume ou qualquer coisa, na nossa mão), ou quando me ausento.</div>
<div style="text-align: justify;">
- O Brasil está em crise (mas que raios isso tem a ver com um blog fofo sobre maternidade?)</div>
<div style="text-align: justify;">
- Saí de comum acordo do meu tão (as vezes nem tão assim) amado emprego.. (Rá!)</div>
<div style="text-align: justify;">
- Ah... e Caio caiu (caio caiu, fica horrivel!!!).. mas ele caiu da cama ontem e meu coração ficou estraçalhado!! :(</div>
<div style="text-align: justify;">
- E claro, Laís, minha musa, está com 2 dentes mole... </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E mole ou quer mais??? Cara de pau me define minha gente... venho depois de 2 meses sem postar e jogo assim.. um monte de coisas nas fuças do povo (se é que ainda tem alguém querido o suficiente para vir aqui saber de mim e das minhas crias!! <3 p=""><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O fato é que... sim, minha gente... o Brasil está em crise e eu estou desempregada. Na-na-na-não... Estou virando empreendedora e isso esta tirando meu sono e me dando um sorriso no rosto... quer coisa melhor?!!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Postagem sem vergonha, pq eu precisava vir aqui dar alguma satisfação!!!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Agora vou ali escrever mais um pouquinho, pq já que perdi o sono mesmo e ainda falta 1 hora para Caio acordar e eu encarar mais um (meio) dia de aviso previo... :) Já volto!!!!</div>
</3></div>
Marthahttp://www.blogger.com/profile/02227165264292254772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2409762045984964152.post-48589338904565257182015-04-10T03:25:00.000-03:002015-04-10T03:25:38.523-03:00Impossível não comparar<div style="text-align: justify;">
Estava eu aqui, sem nada para fazer a não ser dormir, ou investir no meu plano infalivel, ou dormir, ou (pelo menos) arrumar a casa... enquanto todos dormem, fui fazer uma montagem com duas fotos do book de gestação da Laís e do Caio... Tive que me segurar, se não passava a noite fazendo montagens... </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É impossível não comparar um momento com o outro. Tanto a gestação, quanto o puerpério... tudo foi e esta sendo muito diferente. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Claro que não tenho mais 25 anos... o corpo muda, a cabeça muda, o tempo muda... a vida é outra... mas chega a ser engraçado... </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Bem lá no inicio da gravidez, em um dos meus poucos relatos <a href="http://pequenalais.blogspot.com.br/2014/07/das-diferencas-que-eu-sinto.html">aqui</a> no blog, eu citei algumas coisas que eu já estava sentindo diferente... mas sabia eu que era só a ponta do iceberg!!!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Daí vamos as diferenças:</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiruJo3MqAofuIKQUJbljGdMD7gFpMutdZIeR0Jb5qe4sgve0b4-wPEKoklCT1og-wIxREl9pS7_MGHzi7rkqb0nOejmUaFbpbCw2qCeKuW1G27TVMUYvnaDhSWl2GvAUcSj5gwilxkHn8/s1600/book-001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiruJo3MqAofuIKQUJbljGdMD7gFpMutdZIeR0Jb5qe4sgve0b4-wPEKoklCT1og-wIxREl9pS7_MGHzi7rkqb0nOejmUaFbpbCw2qCeKuW1G27TVMUYvnaDhSWl2GvAUcSj5gwilxkHn8/s1600/book-001.jpg" height="248" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<u>Cuidados com o corpo</u></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na gravidez de Laís eu passei cremes, óleos, hidratantes, <strike>cuspe</strike>... Tudo que pudesse me ajudar as famigeradas estrias, eu passei... exceto nas duas ultimas semanas da gravidez, onde o cansaço e o calor não davam trégua. Resultado: elas apareceram sem dó!!!</div>
<div style="text-align: justify;">
Na gravidez de Caio e troquei de óleo pelo menos umas 5 vezes sem exagero... e garanto, com dor na consciência, que deixei de passar por muitos e muitos dias... cada dia com uma desculpa diferente. Quando finalmente me adaptei com um óleo... adiantou <strike>a porra toda</strike>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na gravidez de Laís engordei 15kg e emagreci um na ultima semana antes dela nascer.</div>
<div style="text-align: justify;">
Na gravidez de Caio engordei 9,5kg. Considerando que pari um mês antes... e vomitava bastante, não acho que ia engordar muito mais isso.</div>
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<br /></div>
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Na gravidez de Laís não bebi refrigerante, não tomei nem golinho da minha cervejinha de lei... mas era uma draga sem fim. Comia tudo que via pela frente.</div>
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Na gravidez de Caio liberei o refri e agradecia por cada golinho das cervejas sem álcool (mesmo elas com moderação e conhecimento da GO, viu?!)... mas TINHA que alimentar bem, comer pouco e regrado e com poucas besteiras... se não ia tudo literalmente ralo a baixo.</div>
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<br /></div>
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No pós de Laís usei cinta por 5 meses e meio (tempo da licença) e se não tivesse ficado com vergonha de ir trabalhar de cinta, teria continuado. Aquilo me dava uma segurança sem igual, mesmo eu tendo emagrecido tudo que engordei e mais um pouco tbm. (a conta 15kg - 20kg ficou um bom tempo sem bater!!! Cheguei aos 47kg)</div>
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No pós de Caio usei cinta por 20 dias. Sentia tanta dor cada vez que tirava e colocava. Sentia tanto calor. Perdia tanto tempo. Deixei um dia, depois outro e mais outro... Acabei acostumando. (grazadeus não tive tempo de comprar uma nova, se não ia dinheiro pelo ralo!!!)</div>
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<br /></div>
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<u>Puerpério e amamentação</u></div>
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<br /></div>
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Não tive grandes dramas quando Laís nasceu. Não senti dor nenhuma e com uma semana me controlavam, se não eu dava cambalhotas. Estava sempre de boa, descansada, com tempo. Tive ajuda por um mês da minha mãe e ajudante duas vezes por semana durante toda licença. Não me preocupava com a parte pratica da casa nem de nada. </div>
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Tive todo drama possível quando Caio nasceu. Talvez por cota do histórico, talvez por conta do pós operatório dolorido, da prematuridade de Caio. As únicas cambalhotas que eu poderia dar eram de dor. por conta do período corrido do ano, minha mãe ficou por aqui uns 15 dias, marido surtou e trabalhou como se não houvesse amanha, minha ajudante sumiu, Laís era Laís ao quadrado e estava de férias (mas nem posso falar da bichinha pq ela me surpreendeu absurdamente positivamente nesse período), fiquei mal, fiquei triste, me senti sozinha... baby blues total. (Passou, viu?!)</div>
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<br /></div>
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Sofri para amamentar Laís. Muito!!! Teve bico de silicone, concha disso, concha daquilo, casca de banana no bico, sol com as peitcholas de fora, litros e litros d'água tomados por dia, spray de ocitocina. Tudo e qualquer coisa. Se me falassem que era bom, que ajudava, que aliviava a dor e estimulava a produção... eu fazia. Nossa relação só foi se firmar com uns 4 meses, eu acho. </div>
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Só sofri pela vontade e receio de não conseguir por conta da prematuridade. Nos 3 primeiros dias na UTI não tinha nada... tinha um colostrinho lá longe. Depois veio com tudo. Ainda não conseguia ordenhar, mas desceu bonito. O bico que comprei nunca foi usado. A conha que ganhei tbm não. O peito só rachou uma vez, lá na UTI e melhorou antes de ele vir pra casa. Nada de mastite, nada sol, casca de banana, nada... Mas... Fiquei relaxada. Me forço a beber 1 misero litro d'agua por dia e isso não é bom e não recomendo, viu?! To tentando melhorar!!!</div>
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<br /></div>
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<u>No geral</u></div>
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<br /></div>
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Uma coisa é certa no primeiro filhos temos direto a tudo... No segundo as pessoas até se esquecem que vc está gravida!!!</div>
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<br /></div>
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Fui muito mimada durante a gravidez de Laís. Ganhei muiiiitos presentes para ela e para mim. O enxoval estava pronto, lavado e passado. Varias doações da prima mais velha ajudavam.</div>
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Não tive tempo para os mimos na gravidez de Caio. Primeiro nos resguardamos, depois eu estava quase sempre passando mal e não era mais uma novidade (eu acho). Não ganhei quase nada em comparação a Laís e as doações vieram todas depois que tudo precisou ser apressado (tadinha da minha <a href="http://familiaagridoce.blogspot.com.br/">amiga</a> Si, que ficou lá em SP desesperada separando o que já podia trazer e quando chegou veio com 4 (ou mais) bolsas de coisas do Filipinho para o Caio!!!)</div>
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<br /></div>
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Laís e Caio tiveram poucas e boas visitas. Nisso não foi diferente. </div>
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A familia de perto conheceu Caís numa festa quando ela tinha 11 dias. Não fomos a essa mesma festa essa ano pq era formatura da minha irmã, então ainda não conheceram Caio. </div>
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A familia de longe conheceu Laís com 1 mês quando a levamos pro interior para meus avós conhecerem. Tbm fomos pro interior quando Caio fez um mês, a diferença é que meus avós faleceram num espaço de 2 anos.</div>
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A familia do marido conheceu Laís pelo Orkut e Caio pelo Facebook. (Rá)</div>
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<br /></div>
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Os amigos, vieram os mais próximos das duas vezes... ou os que se importavam mais. A maioria conheceu nas visitas ao trabalho ou quando nos esbarrávamos em algum lugar!!!</div>
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<br /></div>
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#pausa Nisso eu tenho que descordar da maioria dos sites de bebês e gestantes. Gente boa e amiga... se vc tem uma amiga gravida ou recém parida, não deixa passar 3,6 meses para visitar... ou esbarrar pela rua... Gravidas e recém paridas são seres sensíveis... sabe o 8 ou 80??? Então, não vá fazer algazarra na casa da pessoa... mas não larga #acoitada sozinha na nova rotina alucinante!!! #despausa #ficadica</div>
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<br /></div>
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Acho que é só (que me lombro, pq a memória ficou ruim das duas vezes!!!)... mas vou deixar mais fotinhas comparando as duas gestações!!!</div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicAQAPnwQltINNw8hh-PlAXIV405rgHcJrruh-Tuq18mTn3VBpNU6byTnzIP5NZf7Ey55Q9X3YpOv2pxGzGa2pBbqvtIEQClBaxoJXUlehxu7q4xrMZBzzqO54GdO0Fnd274ynzfxzW1c/s1600/Colagens.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicAQAPnwQltINNw8hh-PlAXIV405rgHcJrruh-Tuq18mTn3VBpNU6byTnzIP5NZf7Ey55Q9X3YpOv2pxGzGa2pBbqvtIEQClBaxoJXUlehxu7q4xrMZBzzqO54GdO0Fnd274ynzfxzW1c/s1600/Colagens.jpg" height="231" width="320" /></a></div>
<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjl1zqcvh28TVwI_o09rRdEgqAHOsTJwxX7WpRRLCxKiZ2f4v-7EILRVIMLFvJR2OI5KU9lmn4OHs3BjxRJ4OLOZZWi9ZbYcMTvX3u1egOWjkuxsOE5qSjZnXCBWfuuXekfnCLEY81iCL4/s1600/Imprimir.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjl1zqcvh28TVwI_o09rRdEgqAHOsTJwxX7WpRRLCxKiZ2f4v-7EILRVIMLFvJR2OI5KU9lmn4OHs3BjxRJ4OLOZZWi9ZbYcMTvX3u1egOWjkuxsOE5qSjZnXCBWfuuXekfnCLEY81iCL4/s1600/Imprimir.jpg" height="236" width="320" /></a></div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmx9dn7hk8hJppQJtabEVtWndysLWy2EcDpIL7UXOJAF0Z9sjTmFLPy5nrj7jSRQxJvByjmo3bzZf3WEmtwNSwU3wyMeUzcOwVoB4X5Gxb1UWM3g_nXLjHOu6NzQOQdxru3JMQlTjlSG8/s1600/Imprimir1-001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmx9dn7hk8hJppQJtabEVtWndysLWy2EcDpIL7UXOJAF0Z9sjTmFLPy5nrj7jSRQxJvByjmo3bzZf3WEmtwNSwU3wyMeUzcOwVoB4X5Gxb1UWM3g_nXLjHOu6NzQOQdxru3JMQlTjlSG8/s1600/Imprimir1-001.jpg" height="243" width="320" /></a></div>
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<br /></div>
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Bjnhos!!!</div>
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<br /></div>
Marthahttp://www.blogger.com/profile/02227165264292254772noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-2409762045984964152.post-26452762971203855642015-04-08T03:52:00.001-03:002015-04-08T03:52:32.878-03:00Sobre velhos anseios e sobre novos rumos<div style="text-align: justify;">
Eu não mudo... rsrsrs Continuo sendo aquela que promete que vai movimentar isso aqui, que vai postar regularmente e contar todas as novidades (que mais que nunca estão acontecendo todos os dias)... e sumo por mais um mês!!!!</div>
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<br /></div>
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Procrastinação é meu nome do meio, oh god!!!</div>
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<br /></div>
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Mas ó!!! Tudo pode mudar... tudo TEM que mudar!!!</div>
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<br /></div>
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Por falar em mudança, antes de falar nas crias, vou falar de mim já que ainda estou no titulo deste humilde blog...</div>
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<br /></div>
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Lembro de um comentário que tive aqui no blog que mexeu muito comigo, sobre como o dilema Trabalho X Família continuava sendo um tema recorrente no blog e na minha vida. A querida Flavia, do Criando ComCiencia, não teve má intenção, nem eu interpretei assim, foi mais um puxão daqueles que me fazia pensar... E como pensei nesses últimos 5 anos!!! (se pensar fizesse cair cabelo... rá!! eu tava careca!!!!</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Daí que meu dilema seguiu e segue... olhando para aquele <a href="http://pequenalais.blogspot.com.br/2013/06/quero-ganhar-menos.html">post </a> lá em 2013, vi que muitas decisões foram tomadas logo depois daquela data... decisões que eram bem mais fáceis quando eram ainda ideias na cabeça.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O desejo de engravidar virou decisão, a decisão virou tentativa, a tentativa virou frustração, a frustração virou susto, o susto virou enjoo (muito enjoo)... e o enjoo esta lindo cheio de gordurinhas para apertar... mas e agora, José?! Aquela decisão que foi tomada, que era tão fácil, afinal estava longe... o que vai ser disso???</div>
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<br /></div>
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Sei que apesar da procrastinação, estou me mexendo... Me mexendo para algum lugar que é diferente daquele que eu estava habituada, e quando é diferente a gente tem medo. No momento estou me borrando de medo. </div>
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<br /></div>
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Participei de um congresso online a 1 mês atras que me ajudou muito a tirar a bunda magra do sofá e começar a agir. Mesmo que eu não saiba onde vai dar no final, começar a agir é incrível. Me senti mais produtiva nas ultimas semanas do que talvez durante o ano passado inteiro (considerando nesse ultimo mês, o agravante de duas crianças, uma em livre demanda + um resfriado que me tirou do eixo + casa sem ajudante + marido entrando de férias)... e isso não tem preço. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sentei na frente do PC e estudei, conheci outras pessoas, outras formas de viver e de se organizar, criei listas e mais listas, criei ideia, elaborei um plano real (não aquele de mentira da época da faculdade), criei arte...</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas ainda é pouco.</div>
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<br /></div>
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Ainda preciso mais e vou tentar mais. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Falta pouco (muito pouco) mais de um mês pro final do período de afastamento do trabalho. Falta pouco, muito pouco pros meus maiores medos estarem frente a frente, me desafiando e espero ter a firmeza necessária para encarar.</div>
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<br /></div>
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bju!</div>
Marthahttp://www.blogger.com/profile/02227165264292254772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2409762045984964152.post-49788812041465431552015-03-10T15:37:00.001-03:002015-03-10T16:41:59.411-03:003 meses de Caio!!!! (Muita fofura na sua tela!!!)<div style="text-align: justify;">
Como é louco ser mãe de dois. Como cansa. Como é muito mais fácil que meus maiores pesadelos. Da para dar conta de boa!!! (A loka querendo enganar azamiga) </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É mais fácil do que pensei que seria... Mas né moleza não. Já teve choro, já teve grito (meu e das crias), já teve vontade de sair correndo, de me trancar no banheiro... Molezinha!!! </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Lembro que quando Laís nasceu e me perguntavam quando viria o próximo, eu logo animava e dizia que logo, logo. Hoje quando perguntam (sim tem gente desse tipo que merece um pedala mas fuças)... Então, quando perguntam, me tremo toda só de pensar em passar por tudo de novo... Nem a pau Juvenal...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E é bom registrar pq a memória gosta de sacanear, pregar umas peças e fazer parecer tudo lindo... </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É lindo, eu sei... Marrrr né mole não, rapa!!! </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dai que rapazote já esta com 3 lindos e gordos meses...</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Depois de ir com aquele mulequinho tão picutinho pra casa, ver ele hoje com o peso quase triplicado é incrível... E gera o apelido de gorgelicia. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apelido é o que não falta: gordo, gordelicia, Cailindo, Carinho, picuto, picutinho... </div>
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<br /></div>
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No primeiro mês, pensamos Caio toda semana e a cada semana eu comemorava... Ganhou quase 350gr por semana, chegou a 3540kg com um mês de nascido. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAzlOU4QmEu7-WpRBOBZdynuMuVaiVGXoFFuKhjOdfzyl8DkPmKd6hRIjq-Q8uQu02QsASMQcsi3O83EpEELAydaFKtBUiMBaNXow3QSmvOQHKNSILvX3ULVr8WdctvbMGgMVScoT7n8o/s1600/IMG_20141227_123601969.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAzlOU4QmEu7-WpRBOBZdynuMuVaiVGXoFFuKhjOdfzyl8DkPmKd6hRIjq-Q8uQu02QsASMQcsi3O83EpEELAydaFKtBUiMBaNXow3QSmvOQHKNSILvX3ULVr8WdctvbMGgMVScoT7n8o/s1600/IMG_20141227_123601969.jpg" height="192" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
1 mês</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Considerando que Laís nasceu com esse peso, e que ele nasceu um mês antes, que sua idade corrigida era de recém nascido, que ele engordou mais de 40gr por dia, que o pediatra mandou dar 3 mamadeiras de complemento e eu mal dava meia por dia, só pq tinha que dar a vitamina, que ele ficou (quase) exclusivo no peito.... Foi uma vitoria e tanto. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Cresceu 11cm e fez sua primeira viagem. Assim como a irmã, foi passar o primeiro mesversario na roça, para conhecer a parentada... Rsrsrs </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No segundo mês engordou exatos 1kg... O que foi meio frustrante pra mim, mas comemorado por todos, inclusive pelo pediatra que não entendeu quando eu disse "só 1kg"... </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXeAy01wiVJpyQoNYvl80w5Xr_-E1vd8lnwggx-nkt9vyATqJGNjHMupcjwIpZZvCoF-rQibWC2mW8uvbdS58b5_lCwyOa58CYAXRCNCC0L0mnF9479xywbtKV42rc0Z_VwfCU1OaqPYU/s1600/IMG_20150130_174206.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXeAy01wiVJpyQoNYvl80w5Xr_-E1vd8lnwggx-nkt9vyATqJGNjHMupcjwIpZZvCoF-rQibWC2mW8uvbdS58b5_lCwyOa58CYAXRCNCC0L0mnF9479xywbtKV42rc0Z_VwfCU1OaqPYU/s1600/IMG_20150130_174206.jpg" height="320" width="294" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
2 meses!!!</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A gente quer sempre superar os resultados... E com um prematuro, parece que a coisa intensifica. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estou sempre preocupada se ele mamou bem, se esta fazendo xixi ou coco direitinho, se esta desenvolvendo ma medida dos email da baby center... </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quase como aquela coisa de mãe de primeira viagem, sabe??? Mas não com insegurança... O sentimento é diferente... É mais uma preocupação. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fez sua segunda viagem longa. Tbm teve um grande resfriado que durou longas duas semanas e nos tirou o sono e não deixou que ele engordasse tanto de novo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Hoje é a consulta de 3 meses e já sei que não posso ter grandes expectativas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sempre pensamos ele na balança culinária da minha mãe... O que é bom e tbm não é. Pode me deixar tranquila e ao mesmo tempo preocupada... Sendo que a precisão não é a mesma do consultório.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Hoje vamos ter tbm a avaliação motora e se desenvolvimento. Identificar a necessidade de fisioterapia ou outro acompanhamento pela prematuridade. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O pediatra disse que acredita que não vai precisar de nada disso... Mas quem disse que estou com essa confiança toda?!?! </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Comprei um tapete/ginásio de atividade para ajudar nesse desenvolvimento e to torcendo que dê tudo certo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por falar em comprar... Estou uma pessoa viciada no OLX... Gente, se eu soubesse/confiasse nisso na época de Laís, tava frita e falida. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Comprei o bebê conforto do conjunto do carrinho que já tinha e guardei de Laís. Ele saiu de linha da peg perego e eu ao acharia em outra estampa e 4 vezes mais caro que paguei. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Depois comprei uma cadeirinha que vira Moisés da Tony love. Linda, cara de nova, coleção nova... Por metade do preço que compraria na loja... </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por último o tapete. Queria outro, mas não estava encontrando um que estivesse completo e que coubesse no bolso. Por fim mudei o foco e comprei um quase perfeito por pouco menos da metade que pagaria na loja. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Coisa de criança usa pouco e tem utilidade por pouco tempo. Pq não reutilizar??? O bolso e os desejos consumistas agradecem!!! </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
(To mirando uma cadeirinha, que meu marido vai me matar pq não tem mais espaço em casa!!! Rsrsrs)</div>
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<br /></div>
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****</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Atualizando... O post era para ter sido publicado ontem, mas por motivo de "não tive tempo em meio a correria", não consegui!!!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Como já fomos no Pediatra, ja tivemos a definição que ele não vai precisar de Fisioterapia nem de Oftalmo e que sua prematuridade não teve impacto no desenvolvimento. Engordou 850gr (o que pra mim foi pouco, mais pro pediatra foi otemo) e cresceu 4,5 cm, para alegria da mãe aqui!!!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGfaEp4WbBYSQvzhXjPrqJ_b60RXDpA3nztqensDFrS8XAH2c-p6RpHm1wy5LB9kKEnwO2nmy-szul6TlbV2qfXA6kfTBFXzRp7jm-xtIGMSKTZZ8GC03J2HwJ1H0jCfrsnFvBGqnNJDU/s1600/PhotoGrid_1425924684412.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGfaEp4WbBYSQvzhXjPrqJ_b60RXDpA3nztqensDFrS8XAH2c-p6RpHm1wy5LB9kKEnwO2nmy-szul6TlbV2qfXA6kfTBFXzRp7jm-xtIGMSKTZZ8GC03J2HwJ1H0jCfrsnFvBGqnNJDU/s1600/PhotoGrid_1425924684412.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
3 meses!!!!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Agora já dá para respirar e voltar a babar o pequeno!!!! </div>
Marthahttp://www.blogger.com/profile/02227165264292254772noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2409762045984964152.post-16681442519043071772015-03-05T02:56:00.001-03:002015-03-05T02:56:29.951-03:00O que se aprende em uma UTI neo<div style="text-align: justify;">
Quando a dra me avisou que estava ligando para o hospital para reservar o centro cirúrgico, eu não pensei em mim. Não fiquei com medo da cirurgia, nem da dor ou das agulhadas... Eu só pensava que Caio no estava pronto... </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu estava com 34,5 semanas. Independente da situação que ele estivesse, e iria para a uti neo natal sem limite se tempo. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por mais otimista que eu fosse (ou que fingisse ser), o medo de algum problema era claro... E era só no que eu pensava. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando ele nasceu, vi o quanto era miudinho e todo enrugado - a gente chamava ele de velhinho (bulling familiar ;), mas seu choro alto e forte foram um alívio para o meu coração. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sabia que ele iria para UTI de qualquer forma pelo período gestacional, mas o peso e suas condições iriam determinar o quanto ele iria ficar lá. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ele bateu na trave em relação ao peso. 2kg era o minimo para não ir. Ele nasceu com 2,005kg e mais uma vez fiquei muito aliviada. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ele foi levado direto para a uti neo natal para que verificassem sua situação e eu fiquei ali, no centro cirúrgico, terminando os procedimentos, dando Graças a Deus por tudo ter dado certo, no fim. Mas ainda faltava um tanto para o fim. </div>
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<br /></div>
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Ed foi junto com ele e viu como seria, conversou com a pediatra responsável do turno, levou Laís para conhecer o pequeno. Ele ficou tranquilo. Naquele momento não tínhamos alternativa a não ser ficar tranquilos.</div>
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<br /></div>
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Ir para o quarto sem o bebê não é a melhor das experiências. Os médicos e enfermeiras mandavam eu aproveitar e descansar, não falar, dormir. Mas meu pequeno tava longe de mim não era tao simples relaxar. Acabei passando muito mal na primeira noite e pela manhã. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Chorava de dor e por não poder ir ver meu filho. Nisso contato tinha sido por alguns segundos, um minuto, no maximo. Ele não conhecia meu cheiro, não tinha pego o seio no primeiro instante. E minha condição nos deixou longe por um dia quase inteiro. </div>
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<br /></div>
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Cheguei na UTI no final da tarde. Eu estava elétrica, mas em choque. Meio sem saber como agir. </div>
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<br /></div>
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Me explicaram como era o esquema para entrar, quem poderia entrar e que meu acesso era irrestrito. Que eu deveria ir direto pra incubadora dele e que sempre teria una enfermeira para me ajudar. Falaram que não era permitido roupinhas, somente meia, luva e as fraldas descartáveis. (Depois descobri que ele poderia usar suas mantas e coeiros na forração da incubadora).</div>
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<br /></div>
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Ele era tao pequeno, tao indefeso. A vontade era pegar e ir embora para casa. Pro nosso ninho. Mas eu tinha medo ate de pegar no colo. </div>
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<br /></div>
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Quando o peguei pela primeira vez, com ajuda da enfermeira, o medo foi embora. A fonoaudióloga veio para as orientações em relação a pega correta do bico do seio para a amamentação. Descobri que Laís mamou com pega errada a vida toda.. Rsrsr </div>
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<br /></div>
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Ele estava com a sonda de alimentação e com outros aparelhos conectados para medir seus sinais e respiração. </div>
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<br /></div>
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Na primeira pega ele mostrou que era meu filho. Abocanhou com tudo e sugava como se não houvesse amanhã. Mas eu ainda não tinha nada. Nem o raio do colostro para fazer uma graça. Estimulamos por um tempo, depois a enfermeira veio com o LA. </div>
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<br /></div>
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Voltei pro quarto com a orientação de estimular e beber muita água. Mas nesse tempo eu tentava tbm controlar ou aprender a lidar com a dor e o mau estar, pq em menos de 3 horas eu desceria de novo. </div>
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<br /></div>
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Na terceira visita ele recebeu alta da sonda de alimentação. Ele tinha aprendido a sugar tanto o peito, quanto a chuquinha. E foi nossa primeira conquista na UTI. </div>
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<br /></div>
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Segui descendo o maximo de vezes que eu conseguia. Quando eu me acostumava com uma equipe, lá vinha outra. </div>
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<br /></div>
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Sobre as enfermeiras, na maior parte do tempo eu fiquei muito tranquila. Elas tratam os bebês com muito carinho. Mais que o cuidado básico de uma UTI, mais que os cuidados mais técnicos quando se fazia necessário. A grande maioria brincava e dava carinho, conversava com os bebês e com as mães. </div>
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<br /></div>
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A gente só tem noção do que é, quando se passa.</div>
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<br /></div>
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Existe um código de conduta nas uti's que diz que vc não pode ir, olhar, perguntar nada que não seja do seu bebê. Mas é impossível passar despercebido de tantas historias como a sua. No meu caso, vi mães e bebês que estavam com uma situação ainda mais complexa. </div>
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<br /></div>
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Eu não imagino a dor de uma mae que passa três meses com seu bebê dentro de uma UTI. Mas presenciei a felicidade de uma mãe no momento da alta depois de tanto tempo. E hoje ainda me pergunto como será que estão aqueles bebês e aquelas mães?!</div>
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<br /></div>
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Caio perdeu ao todo somente 55gr ate começar a recuperar o peso. O que foi mais uma vitória. </div>
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<br /></div>
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Uma pessoa que faz cesárea fica em media dois dias no hospital. Eu fiquei 5. O que foi bom para minha recuperação não ter sido ainda pior. E foi melhor ainda pq aproveitei todos os momentos que pude e que não pude para ficar com ele e estimular a amamentação. </div>
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<br /></div>
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Na quarta, terceiro dia de UTI ouvi uma enfermeira que queria dar uns beijinhos nele, dizer que já podia pq ele tinha saído da... E usou um termo que não me lembro, mas que era tipo observação. Considerei nossa terceira vitoria. </div>
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<br /></div>
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Eu ia de três em três horas em todos os momentos que podia. O que me rendeu dois problemas com duas enfermeiras diferentes: Uma me mandou ir dormir, pq não adiantava ficar indo toda hora - fui na mamada de meia noite; e a outra mandou ná dar o peito pq tive uma pequena fissura e o bebe ia mamar e consequentemente evacuar sangue. As duas confusões foram desfeitas pelas pediatras dos dias que seguiram.</div>
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<br /></div>
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Apesar de ter ficado muito mais tempo que a media (fiquei 5 dias internada) não foi o suficiente para Caio sair junto comigo. No quarto dia sai rindo de uma mamada, pq a medica disse que tinha chance de ele ter alta junto comigo no dia seguinte... e na mamada seguinte sai chorando, pq ele estava no limite para ictericia e por precaução deveria ir para o banho de luz, que levaria maus um dia e mais outro para ter confirmação que estava tudo bem.</div>
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<br /></div>
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Sabia que era o melhor para ele, mais ir embora com mala, bebe conforto, com as mão vazias... era devastador. </div>
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<br /></div>
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Me ocupei o maximo que pude na tarde em que sai. não rinha condições de esperar todas as mamadas e isso tbm me destroçava. Mas cheguei o mais cedo que podia, considerando a distancia e minha situação física, no dia seguinte. </div>
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<br /></div>
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Para mim, que não estava tendo uma recuperação muito fácil, foi absurdamente mais dolorido. foi o tipo de coisa que é preciso reunir todas as forças e mais um pouco para dar conta. Saí de la chorando mais uma vez, mas com a esperança da alta no dia seguinte.</div>
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<br /></div>
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As medicas são incríveis. As enfermeiras fazem o trabalho duro, mas são as medicas que nos confortam. E o fazem sem dar falsas esperanças, fazem com delicadeza e carinho, mas sinceridade.</div>
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<br /></div>
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No dia seguinte fomos recebidos com um sorriso enorme de duas delas.. Caio tinha feito o teste do pezinho... e essa era a penúltima coisa antes da alta. Eu tremia de felicidade, juro.</div>
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<br /></div>
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A última coisa para a alta era a minha segurança para cuidar dele sozinha. E para isso fui testada com a troca de fraldas e cuidado com o umbigo. Já vinha sendo testada quando me liberaram para pegar e colocar ele na incubadora. Desafiador trocar fraldas de um ser tão pequeno (em casa, só eu fiz isso durante algumas semanas. Pai e avó tinham medo).... mas ó, passei com louvor!!!</div>
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<br /></div>
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Uma hora depois saímos com ele. Duas voltas nas mangas no macacão e muita, muita felicidade!!!!</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6T0BgjTOopeFOXgRwzNYMPzbIowmQMtfg1zYnAk_0KPTpVibR25j-O4HYAjn7ludEtWVU3WPND6pimfYhtSE3sd1llKmGThpk32uhPPTmj4VYEGlfG88q-rbyb6sES6CJgP6QnPFFydY/s1600/IMG_20141207_142320533.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6T0BgjTOopeFOXgRwzNYMPzbIowmQMtfg1zYnAk_0KPTpVibR25j-O4HYAjn7ludEtWVU3WPND6pimfYhtSE3sd1llKmGThpk32uhPPTmj4VYEGlfG88q-rbyb6sES6CJgP6QnPFFydY/s1600/IMG_20141207_142320533.jpg" height="320" width="179" /></a></div>
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***</div>
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<br /></div>
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Sumi de novo, eu sei... Puerpério, minha gente, não é facil!!! Mas to de volta... demorei a terminar esse relato, pq era o mais dificil.. e confesso que fui o mais breve... no dia que comecei a escrever, chorei e dormi mal com as lembranças... passou!!!!</div>
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<br /></div>
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To doida pra contar de como estamos.. começar a postar as gracinhas dele, seu desenvolvimento e a relação de Laís com ele!!!!</div>
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<br /></div>
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Volto tbm para me animar... para contar da vida e dos velhos dilemas que não mudam... ou mudam, graças a Deus!!! Ah.. e to doida para registrar sobre a amamentação!!!</div>
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<br /></div>
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Estamos bem!!!</div>
Marthahttp://www.blogger.com/profile/02227165264292254772noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2409762045984964152.post-12658454868764368252015-02-06T15:08:00.000-02:002015-02-07T02:32:42.207-02:00Fim do parto e Síndrome de Hellp<div style="text-align: justify;">
Durante toda a gravidez eu procurei médico que me desse segurança e que acreditasse nas mesmas coisas que eu acreditava.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não pedia muito. Queria respeito, cuidado, não ser tratada como idiota, entender as coisas que eu sentia, ser atendida (de alga forma) quando eu precisasse... Essas eram coisas básicas. Coisas que meu primeiro GO tinha feito bem, coisas que o pediatra de Laís sempre fez, coisas que eu acredito serem básicas quando alguem escolhe medicina como carreira. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tbm queria algo mais complexo: a busca pelo parto humanizado. Ideal para mim, enquanto gestante, e para o bebe. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Essa busca, tanto de uma coisa quanto de outra, foi muito difícil para mim até o 6° mês de gestação... Eu não me sentia segura, nem sabia que caminho tomar ate então. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As possibilidades eram infinitas e duas coisas eram certas na minha cabeça: 1° que eu pagava um plano caro demais para ser tratada como eu estava sendo. 2° eu só teria o parto humanizado ideal se eu pagasse (bem) para isso ou arriscasse a saúde pública. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Confesso que sofri e perdi muitas noites de sono por causa disso. Pesquisava, achava pessoas, lia... E ao invés de me emponderar, como dizem, eu estava ficando cada vez mais assustada e frustrada. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A gestação evoluía, cada vez eu tinha uma coisa diferente (enjôo, enchaqueca, gastrite, stress, pressão muito baixa, um episódio de pressão alta)... E eu estava no escuro.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No meu último post sobre parto eu estava dividida... Entre marcar com a medica humanizada particular e ir na medica cesarista declarada do plano. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Marquei com a humanizada e tbm fui na do plano. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A consulta do plano era antes. Eu já sabia o que esperar e fui armada e tentando minha ultima alternativa. A medica era indicação do grupo do face, e a indicação era clara: ela não fazia parto normal. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fui gratamente surpreendida por numa médica jovem, simpática e mãe de três filhos (2 gêmeos). Conversamos... Ela falou muiiiiito, me perguntou mil coisas e explicou outras mil... Ela ia pegar um pré natal no fim e foi tao atenciosa como se estivesse comigo desde tentante. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Lá pelo meio da consulta ela pediu licença e explicou que não era adepta só parto normal - o que não é o que se espera na obstetrícia. E me explicou seus motivos: Três filhos, com menos de 5 anos, que precisam de atenção e de rotina. E a única forma que ela conseguiu, no meio de plantões, consultas, aulas na faculdade... Foi estabelecer essa condição. Uma condição não engessada, mas que daria a ela a chance de deixar a vida mais organizada. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ela não me iludiu ou tratou como idiota, não fez objeções as minhas vontades r medos em relação ao parto em meio elas festas de final de ano. Mediu, pesou, sentiu o bebe... E só fez o toque pq eu estava insegura com as cólicas que andava sentindo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sai de lá reconfortada, afagada, me sentindo amparada. Não fui intimidada ou enganada. Eu estava em pânico e fui acalmada. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fui pra casa conversando muito com marido. A consulta com a humanizada seria no dia seguinte e ainda não tinha falado com ele. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas fomos cogitando todas as hipóteses. Sobre o parto, as consultas que faltavam até lá, sobre o hospital e os valores que deveriam ser pagos. E sobre a rede publica. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não acho certo a realidade que estamos hoje na obstetrícia. Mas contínuo achando o mesmo que senti quando fui conhecendo a realidade e as reais possibilidades/necessidades de parto para a mulher... Acho que antes de mudar a cabeça e a cultura das mulheres, é preciso mudar o sistema. A mudança tem que vir dos médicos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Hoje começo a ver que isso esta acontecendo e tenho consciência que esta acontecendo pq as mulheres estão brigando por isso. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas EU não me sentia pronta ou disposta para brigar por uma coisa que deveria ser meu direito. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
EU não me sentia pronta para só mudar a mão que receberia o dinheiro. Pq no fim esse tbm é o objetivo (se não os humanizados atenderiam pelo plano de saúde) </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
EU não entendia como as mesmas mulheres que lutavam contra aquele sistema faziam isso estigmatizando e culpando as mulheres que, como eu, não se sentiam dispostas física e financeiramente para lutar. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
EU não arriscaria, por medo, a rede pública. Não que não possa ser boa... Pode e deve... Mas a historia diz outra coisa... E mais... EU acredito que muito do que se tornou a cultura da cesárea foi por conta do terror que muitas mulheres viveram nos seus partos na rede pública. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E por fim, EU não tinha grana para bancar o parto considerando todas as despesas que eu já tinha. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pensei muito. Li muito. Conversei muito. E acabei vendo a realidade de outra pessoa que como eu queria viver aquela realidade diferente, mas que não era a realidade dela. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando vi aquilo, pensei... Que doida! Depois pensei... Que dó dela, não é assim tão simples... Por fim, pensei... Eita carai... Essa tbm é minha realidade e tbm estou com essa piração. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cancelei a consulta com a humanizada e assumi que viveria a realidade que podia viver naquele momento. Tentaria entrar em trabalho de parto se as condições estivessem boas para isso e ia parar de me torturar... O risco no final era sofrer mais... E, depois de tudo, eu não queria mais riscos. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Depois do parto e de tudo se normalizando, pensei: (desculpa o palavrão) Putaquepareo... Tudo realmente acontece por num motivo... Não escapamos disso. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se eu não tivesse embirrado com o hospital... Caio seria transferido para outro hospital em outra cidade, pq aquele não tinha UTI e seríamos separados. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se eu tivesse continuado com aquele medico que mal me examinava ou considerava meus sintomas... O resultado poderia ter sido bem pior.... </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Lembro da medica falando na sala do parto sobre a hellp. Mas eu estava tão assustada com tudo, que não consegui entender direito o que aquilo significava. E não pensei naquilo... Na verdade não tive como. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Passei muito mal na primeira noite. Muito. Muita dor e, no meio da madrugada, uma leve hemorragia. Vomitei muito e a dor só aumentava. Só fui ver o Caio no final da tarde seguinte. Eu só o tinha visto assim que ele nasceu e estava sofrendo muito por isso. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A pediatra da UTI queria que eu descesse mesmo de cadeira de rodas, mas eu nai conseguia nem isso. O pós operatório foi muito dolorido. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E conseguiu ficar um pouco pior depois. Eu não repousei. Descia a cada três horas para a UTI, andava muito e acabava falando muito. Sofria por mim e por ele longe de mim. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Todos os mimos oferecidos e prometidos pelo hospital não aconteceram, eu não queria saber se tinha música ambiente ou se vinham falar de fralda. Estava focada em ficar de pé e não sentir tanta dor para não prejudicar a amamentação. E eu senti muita dor (bom registrar, pq memória seletiva é do carai para boicotar a gente e só trazer momentos felizes). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando conversei com a medica nas visitas fui entender o tamanho da coisa. Meus exames deram alteração elevada nas enzimas hepáticas e desenvolvi a pré-eclampsia. O nível de potássio estava alto e para "melhorar" o quadro, tive a anemia aguda depois do parto com indicação de transfusão... A medica não entendia - mas dava graças a Deus - como eu não tinha ido para a UTI tbm. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tomei tantos remédios quanto as ativistas humanizadas diziam que precisava tomar por causa da cesárea. E senti tanta dor quanto desejavam que sentisse quem "preferia" cesárea. E isso me afastou ainda mais do grupo que apóia essa mudança.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No fim continuei sentindo muita dor por uns 20 dias. Precisei de ajuda para tudo nesse tempo e tomei remédios fortíssimos para dor. Mas não fui para a UTI, não fiz a transfusão (a medica chegou a um consenso comigo, minha família e mais duas medicas, que eu conseguiria recuperar com alimentação e medicação oral) e não morri hehehehe. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não sou entendida sobre a síndrome. Só soube que a tinha quando tratei ela. O tratamento é o parto imediato, e pelo que li, deve ser feito em qualquer período gestacional para evitar a morte materna. E foi o maximo que li... Já tinha passado, estávamos bem, nos recuperando... Não precisava ficar me martirizando sobre o que poderia ter acontecido ou não. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Passou... Hoje dois meses depois já é quase uma lembrança esquecida, mas foi uma experiencia que me fez aprender muito. E principalmente rever a vida com outros olhos e outras prioridades. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Continua...</div>
Marthahttp://www.blogger.com/profile/02227165264292254772noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2409762045984964152.post-50434368546061511332015-01-30T14:14:00.000-02:002015-01-30T14:14:00.055-02:00Não podemos ter o controle de tudoMais uma vez, era a segunda vez que eu era obrigada a aceitar e entender que não posso controlar tudo. Em <a href="http://pequenalais.blogspot.com.br/2015/01/tudo-pode-mudar-em-duas-semanas.html">duas semanas</a> minha vida mudou.<br />
<br />
Sai de uma gestação normal e de baixo risco, para uma gestação de risco, com sofrimento fetal.<br />
<br />
Depois do choque da ultra daquela sexta feira eu continuava literalmente em choque. Estávamos todos em choque. Fomos direto ao shopping comprar algumas coisas. Coisas pro enxoval que eu já compraria na BB Básico, roupas de tamanho menor... Jantamos, chegamos em casa mais de meia noite. Ainda estávamos em choque.<br />
<br />
No dia seguinte comprei mais algumas coisas. Umas meinhas, uns bodys pequenos... Confesso que eu estava perdida.<br />
<br />
No domingo lavei tudo. Na máquina a mesmo. Tínhamos um convite para almoçar fora, mas passamos o dia em casa. Só nós três.<br />
<br />
Uma angustia sem fim. Uma falsa esperança, daquelas que a gente tem só para não surtar, de que estava tudo bem e que aquele tinha sido só um exame ruim.<br />
<br />
Saímos a noite para trocar o presente de natal de Laís que tinha vindo com defeito e não me senti bem no shopping. Minhas mãos incharam ao ponto de eu não conseguir segurar uma caneta. Vi umas estrelinhas... Tomamos um sorvete e fomos embora.<br />
<br />
No dia seguinte eu iria ver a medica na hora do almoço no hospital em que ela dá plantão. Uma noite longa no meio. Minha mãe veio para ajudar com Laís e lá fomos nós.<br />
<br />
Era no hospital publico e fiquei com vergonha, mas passei na frente de outras tantas grávidas que estavam lá tão assustadas quanto eu.<br />
<br />
Fizemos nova ultra, acompanhada por outro médico. Infelizmente o quadro se repetiu. O bebe estava fazendo um pouco mais de força para nutrir alguns pontos vitais e o peso era o mesmo daquela ultra feita 32 semanas. As coisas não estavam bem.<br />
<br />
Conversando com a médica, falei do inchaço do dia anterior... Ela achou melhor medir a pressão e ia me passar alguns exames para fazer durante a semana, junto com o acompanhamento da ultra.<br />
<br />
Mas pressão estava 15/10.<br />
<br />
Com o restante do quadro, ela achou melhor que eu fizesse os exames laboratoriais e o eletrocardiograma do bebê ali mesmo. Daí avaliaria se poderia esperar ou não.<br />
<br />
No eletro o Caio estava com pouca "reatividade"... Foi assim que chamaram a falta de movimentos e o baixo batimento cardíaco quando tinha algum movimento maior. Naquele momento me toquei que na ultima semana, desde que passei mal, senti muito pouco os movimentos dele, muito abaixo do que eu estava acostumada, e não era impressão minha.<br />
<br />
Duas pediatras ajudaram na avaliação e a medica ligou pro hospital. Caio ia nascer naquele dia, com 34 semanas e 5 dias.<br />
<br />
Não tinha bolsa arrumada para ele, nem para mim. Não tinha nem bolsa ainda. Nem camisola ou cinta. Minha mãe em choque, marido em choque, amiga queridas em choque. Eu estava tranquila. Preferia mudar tudo, dar jeito no que tivesse faltando e até ter ele na UTI neo, mas não queria o risco de perder ele. Eu não controlo nada mesmo, isso tudo só veio confirmar.<br />
<br />
Minha mãe se tornou a louca do ferro de passar, tadinha!!! Ainda bem que eu tinha lavado tudo no dia anterior. Eu liguei na farmácia e pedi algumas coisas que eu lembrava e que podia precisar. Marido foi buscar, foi no trabalho e depois buscar Laís (seria um caos, mas eu queria ela comigo).<br />
<br />
Partimos para o hospital na zona sul do Rio (hospital indicado pelo plano de saúde) antes do horário de pico do trânsito, não queria mais surpresas - tadinha de mim.<br />
<br />
Chegando lá, surpresa, o plano não aceitava minha internação. Meu plano era coletivo e aquele hospital só internava privativo. E minha medica tbm só fazia parto no plano privativo. Entrei em pânico. Toda calma que eu tive durante o dia, foi embora naquele momento. O que eu faria???<br />
<br />
Mas uma vez a vida me mostrando que eu não controlo absolutamente nada. Que tudo pode acontecer a revelia da minha vontade.<br />
<br />
Uma coisa eu acredito. Sabe aquele clichêZão: tudo na vida acontece por um motivo. Então... Na gravidez, no nascimento, no ano de 2014... Tudo teve um motivo para acontecer...<br />
<br />
A medica chegou, me abraçou e mandou ficar calma. Ela não ia me deixar sozinha. Já tinha conversado com o plano, com o hospital... Eles não iam me transferir naquela situação. Iria entrar e fazer o procedimentos pela emergência e sua equipe faria a cirurgia.<br />
<br />
Refiz o eletro e o resultado foi o mesmo. Os médicos da emergência me davam medo. As enfermeiras me davam medo. A medica mandava eu ficar calma, pq eu estava no melhor lugar pro bebe nascer... Mas e o caraio só medo de dar tudo errado mais uma vez?!?!<br />
<br />
Finalmente minha internação saiu, mais de 3 horas depois.<br />
<br />
Lais estava tocando o terror na sala se espera. Mas eu precisava vê-la antes de tudo. Precisava da força e do amor dela. Tive medo do que poderia acontecer. E eu tinha escolhido aquele hospital por causa dela, pq ali ela era bem vinda e aceita. Antes de eu subir chamei ela, ela me abraçou e nos despedimos.<br />
<br />
Marido subiu pro centro cirúrgico comigo, minha mãe foi pro quarto com ela. Me prepararam e eu fiquei sozinha.<br />
<br />
Acho que o pânico estava estampado na minha cara. A enfermeira auxiliar segurou minha mão firme, depois a instrumentista me fez carinho ate que a equipe chegasse... O anestesistas me distraiu falando mal de onde eu morava... Brincando comigo... Finalmente a médica chegou e logo depois o Ed. Mas eu ainda estava em pânico.<br />
<br />
Foi tudo muito rápido e "simples" como é uma cirurgia de cesariana. Eu já sabia o que esperar, não estava enganada. Estava com medo. Por mim, mas muito mais por ele.<br />
<br />
E ele nasceu. Às 21:45 do dia 01 de dezembro, pesando 2,005kg e medindo 43cm. Chegou cabeludo, pequenininho e gritando a pelos pulmões. Lindo!<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcchqcQsGk0wC3lB-nScJF8DTbi2z5mptIT8WHPBTTMapOTfC9suLw1KBU9mkn8viy_nByfk6jAuLYJbEaL4vtIKTo9uptSX2PStT0WYv5unVLxtVO-5vMyYW1lbU2mQU4zzsYuTErxwY/s1600/IMG_20141202_144120628.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcchqcQsGk0wC3lB-nScJF8DTbi2z5mptIT8WHPBTTMapOTfC9suLw1KBU9mkn8viy_nByfk6jAuLYJbEaL4vtIKTo9uptSX2PStT0WYv5unVLxtVO-5vMyYW1lbU2mQU4zzsYuTErxwY/s1600/IMG_20141202_144120628.jpg" height="179" width="320" /></a></div>
<br />
A pediatra (que foi carinhosa mas não me passou a segurança que as pediatras da Neo me passariam nos dias seguintes) veio e me tranquilizou quanto a situação dele. Nasceu no peso limite da UTI (mais uns 100gr e talvez nem precisasse), mas seus pulmões estavam plenos e formados, era perfeitinho e não aparentava algum problema pela prematuridade.<br />
<br />
Levaram ele e Ed foi atrás. A medica continuou e terminou os procedimentos cirúrgicos.<br />
<br />
No fim, enquanto me limpavam, quando a parte dela tinha acabado, ela sentou num banquinho e me avisou que tinha mandando os exames laboratoriais de mais cedo no hospital, por msg no celular... Falou um palavrão e disse: cara (é a tipica carioca) vc estava desenvolvendo hellp. Fizemos o parto na hora certa, não sei como vc tbm não foi para a UTI.<br />
<br />
Continua...Marthahttp://www.blogger.com/profile/02227165264292254772noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2409762045984964152.post-7993448591399878572015-01-29T14:08:00.001-02:002015-01-29T16:41:57.673-02:00Tudo pode mudar em duas semanas<div style="text-align: justify;">
Foi a segunda vez no ano que vivi isso... Duas semanas de felicidade que a<a href="http://pequenalais.blogspot.com.br/2014/03/tristeza-nao-tem-fim-felicidade-sim.html">cabou</a> de uma hora para outra e dessa vez eram duas semanas de tranquilidade que viraram de pânico. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu estava com 32 semanas quando fiz uma ultra com doppler colorido. Ao contrário das outras, que eu vinha fazendo com uma medica incrível, que me deixava super tranquila e explicava tudo, dessa vez eu fiz com um médico indicado pela GO. </div>
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<br /></div>
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Estava tudo bem. Bebe estava com bom tamanho, todas as medidas certinhas, bom liquido, boa circulação sanguínea... Foi uma ultra boa para ver o que precisava ser visto... Mas eu estava mal acostumada com a outra medica e seu aparelho mega pawer plus 3D... Dessa vez não vimos mais que uma fotinha de perfil do Caio. </div>
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<br /></div>
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Fomos na consulta com a GO uma semana depois, a ultima que seria mensal, e estava tudo bem. Pressão, peso, alimentação, glicose e os outros exames laboratoriais. Tudo tão direitinho que ela concordou em esperamos a primeira semana de janeiro quando eu completaria 40 semanas. Ela me passou um novo pedido de ultra, sem grandes recomendações... Só para matar minha vontade de ver o bebe (nas palavras dela) e eu poderia fazer se quisesse e quando quisesse. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu tinha uma data marcada para dali a uma semana. Marquei por precaução um tempo antes, quando não conseguia vaga em lugar nenhum e tinha ultra com doppler para fazer. Como tinha feito aquela a tao pouco tempo, não via necessidade de fazer outra - mesmo com pedido na mão e data marcada com minha medica favorita. </div>
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<br /></div>
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Só que tudo muda mesmo em duas semanas. </div>
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<br /></div>
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No inicio da semana em que completei 34 semanas eu passei mal no trabalho. Era uma semana importante no trabalho e me dispus a ir trabalhar do jeito que estivesse. Logo eu entraria de licença e não queria deixar nada para trás. Mas... </div>
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<br /></div>
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Passei realmente muito mal. Muito. Vomitei muito e tive muita dor de estomago. Era gastrite. Eu já imaginava pq vinha passando muito mal do estomago desde o inicio da gravidez. </div>
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<br /></div>
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Pedi a semana inteira a GO e ela me mandou ir numa emergência medir a pressão. Medi em casa mesmo. Estava baixa. Continuei o contato com ela por mensagem e repousei. Passei dois dias passando bem mal ainda, no outro só descansei... </div>
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<br /></div>
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Na sexta eu tinha aquela ultra agendada e pensei muito sobre fazê-la. </div>
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<br /></div>
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Eu tinha feito muita forca com a barriga para vomitar e tinha tido muito dor. Paralelo a isso um nascimento de uma pessoa próxima não saiu bem como o esperado. Eu já tinha o pedido, tinha o horário agendado e não gastaria nada para ver o rostinho em 3D do pequeno. O que eu tinha a perder??? </div>
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<br /></div>
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Fomos em comboio. Parece que adivinhando. </div>
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<br /></div>
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Minha mãe foi junto e antes da ultra, passamos no centro e compramos algumas coisas para a lembrancinha de maternidade e para o quadro da porta. </div>
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<br /></div>
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Quando chegamos na clinica, vimos a medica conversando com um casal. A moça parecia estar com menos tempo gestacional que eu. Mas estava com uma cara preocupada. Tanto quanto a da medica, que conversava com ela ao mesmo tempo que tentava contactar a GO da moça pelo celular. Mas ela não conseguiu. Deu algumas orientações, mandou fazer uma eletro no domingo e voltar na terça. </div>
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<br /></div>
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Eu assisti aquela cena assustada. Mas né?! Essas coisas só acontecem com os outros. </div>
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<br /></div>
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Era nossa vez. </div>
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<br /></div>
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Entramos animados para ver o pequeno. A medica lembrou de Laís, que não parava quieta e começou as medições. Ele não estava numa boa posição, mas ela seguiu. </div>
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<br /></div>
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Primeiro rindo e conversando, depois seria e refazendo as medições mais de uma, duas vezes em cada lugar. </div>
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<br /></div>
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Nessa hora comecei a entrar em panico junto com marido e minha mãe. Laís estava a mil como sempre e só queria ver a foto do irmão. </div>
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<br /></div>
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A medica 'terminou' e me explicou que estava achando o exame muito estranho. Que quase todas as medida estavam boas. O líquido bom, a circulação sanguínea no cordão tbm, mas o peso e a circulação em outros pontos, não. Pediu para falar com minha médica e (grazadeus) ela atendeu na hora. </div>
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<br /></div>
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Falaram vários termos técnicos que eu não entendia. Só entendia quando a Dra falava sobre não querer interromper só por causa de um dia ruim. PÂNICO!!! </div>
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<br /></div>
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Saí da clinica e 5 minutos depois minha medica me ligou. Me explicou que o bebe estava fazendo mais força para levar o sangue a determinados pontos e que isso poderia significar sofrimento fetal. Disse que eu precisaria ficar de repouso para segurarmos ate as 37 semanas, pelos menos. Pediu que eu fosse até o hospital onde ela estaria de plantão na segunda feira e que repetiríamos a ultra duas vezes por semana para garantir que o bebe estivesse bem. Disse que eu já entraria de licença e que deveria ficar quietinha para segurar o bebe por mais duas semanas. </div>
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<br /></div>
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Eu estava com 34 semanas e 2 dias, estava com nada do enxoval terminado, estava com visita e viagem marcada para o fds seguinte, estava com planos de terminar o enxoval dali duas semanas, na feira do bebê. E pior: o pouco de roupa que tinha até o momento, era grande. Marido mede 1,94cm e Laís nasceu com 3,580. Não esperávamos um bebe pequeno. </div>
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<br /></div>
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Não esperávamos um bebê prematuro.
Continua...</div>
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<br /></div>
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(P.s: se virem algum erro de digitação ou português, relevem, por favor... tenho digitado do celular!!! rsrs)</div>
Marthahttp://www.blogger.com/profile/02227165264292254772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2409762045984964152.post-82227985355385937452015-01-23T19:03:00.000-02:002015-01-23T19:03:30.003-02:00Um blog de cara nova e um quarto para duas crianças<div style="text-align: justify;">
Postar me animou... Me animou com o blog, me animou a escrever, me animou a registrar... E tenho muito o que registrar. A vida esta diferente, as cores da vida estão diferentes... E um mundo de cores me invadiu. </div>
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<br /></div>
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Mudar o nome do blog foi fácil e criativo (sanada!!)... Não tinha outro nome para colocar se não: Meus pequenos e eu... </div>
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<br /></div>
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Continuo chamando as crianças, todas, de pequenos. Meu pequeno chegou tao pequeno, que o chamamos de picutinho. Não tenho ideia de mudar o foco do blog, ainda vou falar sobre eles.... Sobre a evolução do bebe e sobre a nova fase da 'criança grande'... Foi automático e adorei assim. </div>
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<br /></div>
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A cara (o layout) tive grande ajuda de Manu... E o conceito tbm foi fácil: o quarto das crianças... Nessas cores está decorado o quarto dos pequenos e assim terminou a saga da dificuldade do quarto. </div>
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<br /></div>
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Voltando lá atrás... </div>
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<br /></div>
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<a href="http://pequenalais.blogspot.com.br/2014/08/das-dificuldades-de-se-caber-num-3x3.html">Naquele dia</a> que estava surtando com a dificuldade para decorar o quarto... Eu realmente quase surtei... Passei o dia a noite e o dia seguinte só pensado e pesquisando idéias para o quarto. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Não lembro bem como foi... Mas de uma das idéias para decorar a parede que estava branca (tinha duas rosas e a outra ficaria o armário) eu cheguei ao <a href="http://casa.abril.com.br/materia/quarto-para-o-menino-e-sua-irmazinha-bebe#1">link</a> de uma reportagem da editora abril, que dava dicas e o passo a passo de uma decoração para um casal de irmãos... Rá!!! Era para mim. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Lá, era um menininhO que ia dividir o quarto com A bebê que estava chegando. O tamanho do quarto era quase compatível e a ideia ótima... Só tive que adaptar a minh situação inversa e a meu espaço mais compacto (ô, dó)... </div>
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<br /></div>
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Achei um papel de parede adesivo listrado, lindo... E meu irmão aplicou numa das paredes que antes era rosa. Lá ficou o berço. </div>
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<br /></div>
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Do outro lado tinha uma parede rosa que ficou bem sem graça depois do papel de parede. Sem medo de ter informação demais - mentira, me cagando de medo - fiz aplicações de círculos de tamanhos variados de tecido adesivo em 4 estampas. Nessa parede, que era a da janela, ficou a cama. A bicama na verdade. </div>
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<br /></div>
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A comoda ficou entre os dois. O que não é o ideal, pq não conseguimos usar a auxiliar... Mas entre a pouca necessidade de uma cama auxiliar nesse momento e a grande necessidade da comoda ao lado do berço. Não tive dúvida. </div>
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<br /></div>
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No caminho ainda escolhi prateleiras lindas para colocar na parede branca, que iriam me ajudar com as coisas do pequeno e decorar... Mas essas ainda estão na ideia, dado o adiantado do nascimento... Hehehehe </div>
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<br /></div>
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Escolhi tbm o kit berço mais lindo do mundo e feito exclusivamente (sem preço de "exclusivamente")... Olhando na internet e na feira do bebe, só via aqueles kits lindos, claros, nudes, com temas de ursinho ou príncipe... E odiava cada um deles. Procurando aqui e ali achei duas irmãs mega talentosas e carinhosas, com um estilo como eu queria: com menos volume e mais cor. </div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilwOIjuV6W53SBsXJSh5WE3Mgzcp3qIhmYfkigCI7uVAe_QPxbCSIl95IJ8epU6fDZNH7SwTAQSYUBxVOlwl386OwVQnWWu_uOUBRUSoQlO3AvFlQMN9EaNQ3bTXH9nCsinv_It6KO6cA/s1600/IMG-20141022-WA0003.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilwOIjuV6W53SBsXJSh5WE3Mgzcp3qIhmYfkigCI7uVAe_QPxbCSIl95IJ8epU6fDZNH7SwTAQSYUBxVOlwl386OwVQnWWu_uOUBRUSoQlO3AvFlQMN9EaNQ3bTXH9nCsinv_It6KO6cA/s1600/IMG-20141022-WA0003.jpg" height="150" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fui no escuro, sem indicação. Mas desde o inicio uma relação de confiança mutua me deixou muito tranquila que eu não ia me arrepender. E não arrependimento. Um kit lindo e de super qualidade e a cara de Laís, do jeito que eu queria. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Explico. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O quarto parece estar "setorizado" entre menino e menina, mas tem a cara de Laís nas coisas de Caio e a cara de Caio nas coisas de Laís. tanto que que pedi pecas a mais que combinassem para eu colocar na cama dela. E esse kit é. eu xodó no quarto. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A decoração é muito importante pra mim. Sei que é o de menos para a maioria e que o que é vendido meio como padrão para os quartos agrada a maioria. Mas eu gosto do trabalho de escolher e dar a minha cara, meu jeito em cada detalhe... E mesmo com algumas coisas ainda por fazer, amo cada pedacinho e cada detalhe do quarto. Eles foram pensados em um momento que eu precisava ocupar a cabeçá e o tempo e precisava de cor. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguYaBWaqc6UJcpAQuloSJmYVlKh5kVMvI6SugqSykP9eQ2vEbpdTe-35N-vtN8KIr_V6PU9xKBqqDJ9EliDQdRGjRVje0tBF4rfW_atKew9GBxJIux3STbAH3MlNY8RibQNFDwgoxG_eI/s1600/PhotoGrid_1421986859212.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguYaBWaqc6UJcpAQuloSJmYVlKh5kVMvI6SugqSykP9eQ2vEbpdTe-35N-vtN8KIr_V6PU9xKBqqDJ9EliDQdRGjRVje0tBF4rfW_atKew9GBxJIux3STbAH3MlNY8RibQNFDwgoxG_eI/s1600/PhotoGrid_1421986859212.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sem ganhar um centavo por isso, indico de olhos fechados as <a href="http://www.elo7.com.br/irmasarteiras">Irmas Sampaio</a> que fizeram o kit. Indico a loja do <a href="http://www.papelnaparede.com.br/">papel de parede</a>. (E não indico a Maria Presenteira onde comprei o tecido adesivo, pq passei mais de dois meses me estressando). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cara nova. Quarto novo. E se seus quiser vida caminhando para se tornar nova tbm!!!</div>
Marthahttp://www.blogger.com/profile/02227165264292254772noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2409762045984964152.post-32845382237225502982015-01-21T11:28:00.000-02:002015-01-21T11:29:35.061-02:00Sobre 2014 e o que eu quero para 2015...<div style="text-align: justify;">
Sei que ta meio tarde para um resumo do ano e para resoluções de ano novo. Mas com tudo adiantou na minha vida, to me dando o direito de estar atrasada em algumas coisas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O ano de 2014 foi daqueles do caraio... Talvez daqui a alguns anos, quando só o que for bom importar, eu me lembre só das coisas boas (?)... Mas com ele fresquinho na cabeça... Afff que ano!!!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nem tudo foi ruim, claro... Acho que o problema foi que o que foi ruim, foi tipo ruim pra cacete... E o que foi bom, ajudou a passar por tudo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- nesse ano senti uma perda e uma dor que não imaginava o tamanho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- ao mesmo tempo vi que não estou sozinha (mesmo com quilômetros de distancia) e tive ombro e colo no máximo que precisei.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- conheci uma pessoa que conheço a 4 anos... E foi incrível!!! Foi como imaginamos... Ela é realmente muito tímida e a filha dela é realmente uma pimenta linda!!! Pena que foi no meio de um turbilhão e eu não registrei aqui, mas... Encontrar com vc e sua família foi um presente de 2014.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- deixei a casa o mais próximo do nosso sonho da casa "arrumadinha" (sou pobre, deixa?!?!)... E consegui mudar e ajeitar e dar mais a nossa cara pro nosso canto, que já é nosso a 9 longos anos!!!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- esse ano descobri que o sistema, aqueles que as ativistas de parto lutam tanto contra, é tao ruim ou pior do que eu imaginava. Encontrei péssimos representantes da classe e dei voltas igual a um peru tonto (nunca vi um peru tonto, mas esta valendo) para conseguir o básico de ser bem atendida...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- descobri tbm que o que meu pensamento formado sobre o sistema e a "luta" contra ele, não estava errado... Eu sou uma formiguinha, só que uma formiguinha dura que não pode pagar para fazer diferente. Não ainda, não enquanto for só um capitalismo diferente e não enquanto tiver que ser na marra.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- descobri tbm que os grupos, aqueles que tanto me ajudaram em 2013, nada poderiam fazer por mim a não ser me irritar em 2014.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- irritada foi a palavra... Passei o ano irritada, tive ataque de fúria no trabalho e quase me enfiei num buraco para as pessoas não se afastarem de mim, tamanha minha irritação com tudo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- sobre as pessoas... Não tive muitas pessoas próximo, mas tive as melhores, sabe?!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- descobri que São Paulo é tao perto que ta do lado do coração... E fiz quase uma extensão de casa de tanto que fui (fomos, família e eu) acolhidos por lá. Nunca vou agradecer o suficiente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- descobri que uma amizade feita no trabalho, grazadeus nada tem a ver com o trabalho... E que posso confiar minha vida a essa amizade - não descobri isso esse ano, mas ajudou muito que eu não surtasse.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- minhas amigas queridas de 10 anos de amizade, continuam sendo minhas amigas queridas, mesmo com a vida tão diferente em 10 anos de amizade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- passei mal... Muito, muito mal... Praticamente o ano todo. No fim eu dizia igual ao AA: estou a tantos dias sem passar mal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Caio nasceu em 2014, ao contrário do que eu previa e queria. E foi o que, definitivamente, salvou o ano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- ao contrário do que foi com Laís, pq eu me apaixonei no convívio depois de passado o susto da responsabilidade de cuidar... Por Caio eu me apaixonei na primeira visita a UTI neo. Era um ser muito indefeso e pequeno e "necessitando" de mim...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Laís me surpreendeu positivamente. Assumindo o papel de mocinha irma mais velha. Foi compreensiva quando eu não podia pegar ela no colo, quando eu precisava de mais cuidados que ela, quando as atenções deixaram de ser só para ela... Foi mais compreensiva do que eu esperava para uma menina de 4 aninhos que acabou de deixar se ser bebe.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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- tive certeza de algo que sempre acreditei: tudo acontece pq tem acontecer, do jeito que tem que acontecer. Nada é por acaso... E isso não é clichê barato.</div>
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Pode ter tido mais alguma coisa, com certeza... Ou varias... Mas essas que eu me lembro agora. Rsrsrs </div>
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Dessa vez ainda não espero tanto para 2015...</div>
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- que os planos, aqueles que dão tanto medo, se realizam sem grandes sequelas.</div>
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- aprender a dirigir (não desisto de querer)</div>
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- que eu consiga ser mais leve e mais feliz</div>
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- que meus filhos sejam felizes e se desenvolvam, cada um na sua necessidade.</div>
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- que meu marido me ature por mais um ano... E que a gente chegue ao 50 anos juntos, um ano de cada vez.</div>
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- que eu cumpra tudo que prometer e que me propuser...</div>
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Não é um ano de: óhhhh esse ano vai ser divisor de águas na minha vida... Não. Mas preciso que seja uma ano em que eu tire a bunda da cadeira/cama/sofá... E não fique só vendo a vida passar.</div>
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É isso... Dedos cruzados!!!</div>
Marthahttp://www.blogger.com/profile/02227165264292254772noreply@blogger.com0