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20 novembro 2013

E surge uma nova esperança

Sim, sou uma pessoa ansiosa e antecipada, que pode estar comemorando  daqui a pouco já estar reclamando com um cuspe bem no alto da minha testa. Mas... vai, deixem eu aproveitar minha esperança que as coisas sejam bem diferentes daqui para frentes (sem parodiar o rei do nariz entupido! rá)
Daí que Laís saiu a escola no final de setembro e está na minha mãe nessas ultimas semanas. O plano sempre foi colocá-la numa escola grande para que ela seguisse até o final do Fundamental e não precisasse ficar mudando de escola.

Apesar de Laís ter melhorado muito em algumas coisas que estavam me preocupando e eram oriundas do tratamento da creche, ela esta bem de saco cheio de não ter crianças por perto e eu tenho tentado sanar isso deixando ela ficar na praça do condomínio ou encontrando com amiguinhos.

Daí nesta quarta, vai ter um evento na escola de gente grande em que matriculei ela... e estou muito ansiosa para ela ver as instalações, conhecer os amigos do próximo ano.. e se ambientar...

A escola...

Eu tinha duas boas opções no meu bairro. Duas escolas com mais de 20 anos de experiência, com grade até o 9º ano, com referencias de varias pessoas conhecidas. As duas tem condução escolar tanto para minha casa, quanto para a casa da minha mãe. Uma mais perto de mim, outra mais perto dela. Uma que tem fama de visar muito o $$$$ das festas e é muito contramão para eu ir buscá-la sozinha; a outra que é a menos de 500 metros da minha casa e que eu descobri e eu simpatizava mais... sei La.. aquela coisa de aura/intuição/sei lá o que...

Então, na semana passada, mesmo só tendo tido um contato mais superficial com a escola perto da minha casa, fui lá fazer a matricula, no horário de aula dos pequenos, e me encantei.

Apesar de ir até o 9º ano, é dividido por turnos, e no da tarde só tem os pequenos. As instalações são ótimas.. e as pessoas super atenciosas.

É uma escola que tem cara e disciplina de escola. Que tem regras definidas, carga horária, valores, uniforme, agenda... tudo definido previamente (na anterior, muitas coisas só se definiam La pela metade do ano letivo). Os valores são justos e FIXOS, não pedem prendas/roupas/contribuição a cada festa.

As crianças, mesmo sendo uma escola com parâmetros disciplinares de verdade, podem ser crianças. Não recebem uma enxurrada de atividades e tem a parte pedagógica (que foi revista esse ano) voltada para o tempo delas.

Tem espaço kids com brinquedos, dia do brinquedo, atividades na piscina e o projeto de uma horta (que vou cobrar) para as crianças cuidarem. Banheiro adaptado, professora com auxiliar e ar condicionado (que não é usado pq as crianças estava ficando muito resfriadas por conta das mudanças bruscas de temperatura durante as atividades diárias. O que achei um argumento muito justo)

Muita coisa que, para mim, sempre foi básica e eu não tinha na escola anterior é padrão desse tipo de escola.  Coisas como uniforme de frio (ou de calor, pq já senti necessidade dos dois e não tinha como comprar), como os profissionais seguirem o ano letivo...

Sei lá, na creche eu sentia como se Laís tivesse na casa de uma vizinha que cuidava de algumas crianças... não tinha retorno, não sentia confiança pelas regras que eram dadas as crianças, não sentia nada do tanto que me foi prometido por tantas vezes...

Daí no final, convidaram a gente a levar Laís na festa/feira que vai ter nesse feriado e tbm levar em um dia normal para ela sentir a “vibe” da escola. Ela ficou empolgada e disse que vai se apresentar a todos e isso e aquilo.

As aulas começam no final do janeiro.., Ainda tenho que definir algumas coisas como a a rotina da manha e o transporte para levá-la da casa da minha mãe para a escola... mas to muito feliz e confiante que a nossa relação Familia/Criança/Escola vai durar muito tempo!!!!


19 novembro 2013

Sobre os ventos que mudam e que podem mudar

Hoje eu tava aqui... mal, deprê... Tenho alguns posts mentais e um bem adiantado na escrita mas... ia mesmo falar das coisas difíceis, da vida que não muda, da dificuldade da conveniência, da eterna briga de necessidade X necessidade (uma de dinheiro, outra de paz)... enfim.. eu tava um saco, essa é a verdade...

Aí que acontecem coisas que nos fazem enxergar que nossa vida tem muitas coisas boas... uns 150 emails trocados em um espaço de três horas, muitas risadas e risos bobos... um amor imenso e amizade gigantesca.... Essas coisas que a gente tem, mas as vezes prefere não ver e só sofrer, só ver o lado ruim...

A magica de ficar feliz pelas pessoas que amamos, pela felicidade delas... e por elas nos mostrarem que pode, sim, ser tudo diferente... basta começar, basta um linha a mais....

sim.. post nada com nada.. mas to feliz pracarai!!!!

Mas volto logo... para contar que Laís esta devidamente matriculada num Escola (com E maiúsculo) que me fez marejar os olhos de emoção e esperança, durante a visita... contar que to lendo muito, muito, muito!!! E que agora estreitei relações por conta dos livros...  E tbm que faltam menos de dois meses pro niver de Laís e não tem QUASE NADA pronto!!!!!

To feliz, tá?! Me abraça??!!! huahauhauahua

08 novembro 2013

Sobre "o" nome e "os" nomes

Não, não to animada ainda (pré inferno astral ou qualquer coisa do tipo), nem com tempo tbm, mas sinto tanta falta de escrever e de compartilhar e viajar nessa rede, vim tentar colocar nos bytes um de meus muitos posts mentais.

*

Não lembro se já falei aqui sobre a escolha do nome de Laís... Mas como to doida e ainda não consegui cumprir a meta de colocar marcadores em todos os posts, vou contar do começo...

Quando eu era criança... (eu disse que era do começo!)eu dizia que teria duas filhas e se chamariam Samanta e Samara. Não me pergunte pq, pq não vou saber responder, só sei que era cismada com esses nomes.

Depois tomei pavor dos nomes e da idéia de duas meninas e passei a ter certeza que eu teria dois meninos Kauan e Kaique (sou chegada em nome de dupla sertaneja, mas não dela, se é que me entendem.. rs). Daí passou... e eu tinha certeza que eu NÃO teria filhos. 

#pausa tempos depois, minha prima colocou o nome dos dois filhos dela de Kauan e Kaique. Mas ela, mais nova, não sabia dessa minha história. #despausa

Aí conheci marido e no segundo mês de namoro decidimos o nome do nosso filhO. Numa brincadeira, ficamos falando vários nomes... até que um fez borboletas voarem no estomago e decidimos que seria o nome do nosso baby: Caio. 

Só não imaginaríamos que ele demoraria quase 6 anos para viria e que viria uma menininha.

Lembro que na época da gravidez, todo mundo só falava de Caio, para cá, Caio para lá. Mas eu, bem antes do exame para saber o sexo, vivia incomoda por não ter um nome de menina. Sofria pensando que poderia ser injusta por ter nome de menino e não de menina. EU sentia que era menina e me sentia culpada (mas já?!) pelo nome não escolhido.

Daí começou a batalha. 

O nome não podia ser composto (meu nome é Martha Korine, pensa no trauma da pessoa);

Tinha que ter poucas letras (meu nome tem 32 delas e quase todas do alfabeto – aprendi a escrever meu nome e já estava alfabetizada!) ;

Não podia dar margens a apelido pejorativos (tive todos os apelidos imaginário com meu segundo nome); e
Tinha que rolar aquele sentimento... (esse era o mais difícil!)

O primeiro da minha lista era Lara. Simples, curto, fácil... mas marido não quis. Não se via chamando, dando brinca, carinhando a Lara...

O segundo Sofia. O nome dos nomes na época do nascimento de Laís, mas foi vetado de cara por marido.
Daí fiquei perdida... pensei Livia, Larissa, Lavínia, Laís...  mas com nenhum rolou sentimento.

Marido decidiu de cara: Laís. Mas eu não estava convencida. Agora eu quem não me via chamando Laís para lá e para cá.

Aí fomos fazer o exame... e, para surpresa de todos, o médico anunciou uma menininha. Depois do susto e do choque, marido entrou em êxtase e mandou para todos da sua lista de contatos que Nossa Laís estava a caminho.

Como assim já decidiu?

Fiquei puta... mas fiquei confusa tbm, pq gostava do nome, mas não tinha certeza...

Daí, começamos a chamar... começamos a “comprar”... a olhar o nominho dela em todas as coisas... e fui me apaixonando e, não tinha mesmo como não ser, virou a nossa Laís.

Daí agora, a coisa dos nomes volta a tona. Nas historias do nascimento de Laís e nos devaneios dela sobre O irmão. Sim pq ela não quer mais uma irmã de três anos... ela quer um irmão bebe para ela cuidar.

Ai, ficamos brincando... falando do nome Caio.. ela parou, pensou, bateu o dedinho na boca... e disse que até gostava de Caio... mas queria escolher Leo pro nome do irmão..

Aí o velho assombramento sobre não ter nome de menina me pegou e sugerir escolhermos tbm um de menina, vai que no dia que ela tiver, quem sabe, talvez, um irmãozinho, não seja irmãozinho, e sim irmãzinha.

Vai que...


Bom final de semana para vcs aí, viu!

06 novembro 2013

Ja volto!!!

Ta abandonadinho, eu sei!!!
Dias corridos, final de ano aproximando, cabeça a mil... mas amo e não largo não, tá?!
Logo eu volto para dizer como estão as coisas e para minha terapia escrita (e lida!)

Espero que ainda tem alguém para ler... rs